ESSA É PRA VOCÊS
Falamansa (2001)
Crítica
Cotação:
Símbolo vivo do forró universitário, o Falamansa faz em seu segundo CD o jogo do leopardo: o grupo mudou para que tudo continue como está. Afinal, após ultrapassar o milhão e meio de cópias vendidas do primeiro álbum, a banda não haveria de espantar o povão. Mas ainda assim, caninamente fiéis à fórmula que os consagrou, os jovens forrozeiros paulistas conseguiram sugerir entrelinhas inexistentes no seu disco de estréia. O forró "limpinho" e nada agreste praticado pelo grupo apenas deu alguns passos em direção ao amadurecimento, sem comprometer-se demais. Por isso mesmo até soa redundante o título: nem precisava dizer que o disco foi feito para agradar à galera mesmo, sem rodeios. Tá na cara...
Os fãs da banda que conseguirem vencer o susto provocado pela capa medonha do álbum vão se refestelar. A começar pela primeira faixa de trabalho, Xote da Alegria, praticamente idêntica aos dois grandes sucessos do grupo, Rindo à Toa e Xote dos Milagres. Quem ouve essa no rádio pode até achar que o Falamansa não tem surpresas a oferecer. Na maior parte do tempo não tem mesmo - as canções, boa parte escritas pelo vocalista Tato, seguem no formato de sempre, umas rápidas, outras lentas. Entretanto, o grupo tem fôlego para zabumbar diferente. Prova disso é a batida de violão interessante que conduz A Falta e a cadência diferente impressa a Ver Pra Crer e também nas lentinhas Tantos Motivos e Na Beira do Cais (a mais musicalmente rica do disco, incluindo o cello de Jaques Morelembaum no arranjo). Com a ajuda do Trio Virgulino, em pelo menos um momento eles soam mais autênticos e "sujos", em Forró de Sangue Novo.(Marco Antonio Barbosa)
Os fãs da banda que conseguirem vencer o susto provocado pela capa medonha do álbum vão se refestelar. A começar pela primeira faixa de trabalho, Xote da Alegria, praticamente idêntica aos dois grandes sucessos do grupo, Rindo à Toa e Xote dos Milagres. Quem ouve essa no rádio pode até achar que o Falamansa não tem surpresas a oferecer. Na maior parte do tempo não tem mesmo - as canções, boa parte escritas pelo vocalista Tato, seguem no formato de sempre, umas rápidas, outras lentas. Entretanto, o grupo tem fôlego para zabumbar diferente. Prova disso é a batida de violão interessante que conduz A Falta e a cadência diferente impressa a Ver Pra Crer e também nas lentinhas Tantos Motivos e Na Beira do Cais (a mais musicalmente rica do disco, incluindo o cello de Jaques Morelembaum no arranjo). Com a ajuda do Trio Virgulino, em pelo menos um momento eles soam mais autênticos e "sujos", em Forró de Sangue Novo.(Marco Antonio Barbosa)
Faixas
Vai e vem (Valdir do Acordeon)