UM BANQUINHO, UM VIOLÃO... - JAIME ALEM & NAIR CÂNDIA
Nair Cândia / Jaime Alem (2001)
Crítica
Cotação:
Em mais um volume da série Um Banquinho, um Violão..., o violonista Jaime Além (diretor musical de Maria Bethânia) e sua esposa, a cantora Nair Cândia, apresentam a abordagem mais econômica e sutil da coleção. Bastam o competente violão de Jaime e a afinada voz de Nair para levar o álbum adiante, e a dupla repassa uma boa variedade de estilos e compositores distintos em seu repertório. Seguindo os mesmos moldes dos outros CDs da série (Daniel Gonzaga e Tavynho Bonfá), este álbum não pode e nem pretende apresentar grandes novidades em torno de um repertório quase todo muito conhecido. Dito isso, é relaxar e aproveitar as bem-cuidadas recriações da dupla.
Dorival Caymmi ganha lugar de destaque na seleção de canções, comparecendo em dose tripla (Você Não Sabe Amar, É Doce Morrer no Mar e a menos conhecida Das Rosas), em versões delicadas. Especial empenho foi dedicado às regravações de Refavela e Valsa Brasileira (esta, um ótimo momento do violonista Jaime), assim como em Onde a Dor não Tem Razão, momento explicitamente sambístico do álbum, com direito a providenciais pandeiradas. Também no ataque à sempre intrincada Odeon Jaime e Nair expõem seu entrosamento voz / violão. O pecado ligeiro de ter escolhido algumas músicas já excessivamente batidas (Um Dia, um Adeus e Meu Bem Querer) é compensado pela doçura das regravações, uniformemente agradáveis. (Marco Antonio Barbosa)
Dorival Caymmi ganha lugar de destaque na seleção de canções, comparecendo em dose tripla (Você Não Sabe Amar, É Doce Morrer no Mar e a menos conhecida Das Rosas), em versões delicadas. Especial empenho foi dedicado às regravações de Refavela e Valsa Brasileira (esta, um ótimo momento do violonista Jaime), assim como em Onde a Dor não Tem Razão, momento explicitamente sambístico do álbum, com direito a providenciais pandeiradas. Também no ataque à sempre intrincada Odeon Jaime e Nair expõem seu entrosamento voz / violão. O pecado ligeiro de ter escolhido algumas músicas já excessivamente batidas (Um Dia, um Adeus e Meu Bem Querer) é compensado pela doçura das regravações, uniformemente agradáveis. (Marco Antonio Barbosa)
Faixas