Léo Gandelman 10/08/1956
Filho do maestro e diretor artístico Henrique Gandelman e da pianista clássica e professora Salomea Gandelman, começou a estudar piano e flauta na infância. Mais tarde estudou viola de gamba e integrou o grupo Pró Arte-Antiqua. Apresentou-se na Sala Cecília Meireles e Teatro Municipal, com a Orquestra Sinfônica Brasileira, antes de decidir abandonar a música, em 1972, dedicando-se à carreira de fotógrafo. Só voltou ao meio artístico em 1975, quando começou a tocar saxofone. Passou dois anos nos Estados Unidos, estudando na Berklee School of Music, em Boston, de onde voltou em 1979. Tocou em casas noturnas com bandas, e mais tarde foi parte de um dos naipes de metais mais requisitados pelos estúdios de gravações, ao lado do trompetista Marcio Montarroyos e do saxofonista Oberdan Magalhães, da Banda Black Rio.
Seu primeiro disco solo, "Leo Gandelman", de 1987, emplacou a música "A Ilha" (com William Magalhães). O segundo, "Ocidente" (1988) teve boas críticas principalmente no exterior. Em 1990 lançou "Solar", disco que vendeu 70 mil cópias, um número expressivo para a música instrumental no Brasil.
Além de instrumentista, atua como produtor, função que exerceu nos discos "Plural", de Gal Costa, e "Virgem", de Marina. Já tocou em vários festivais, destacando-se o Free Jazz Festival, o festival de Montreux e o Hollywood Rock de 1995, em que tocou com Rita Lee. Gravou também trilhas para novelas e minisséries e programas de televisão e cinema. Em um de seus trabalhos mais recentes, "Brazilian Soul", de 1998, gravou alguns clássicos, como "A Rã" (João Donato) e "Maracatu Atômico" (Jorge Mautner/ Nelson Jacobina).
Discografia
Discos de carreira
Coletâneas