Marcus Vinicius
Violonista, maestro e compositor pernambucano, foi para o Rio de Janeiro em 1968, e ligou-se aos CPCs (Centros Populares de Cultura) vinculados ao movimento estudantil. Foi professor do Instituto Villa-Lobos e compôs trilhas para teatro, escrevendo mesmo uma peça, "Domingo Zeppelin", premiada em 1975. Teve destacada atuação na direção da Assim (Associação dos Intérpretes e Músicos), uma entidade arrecadadora de direitos autorais. Foi diretor da gravadora Marcus Pereira, que empreendeu uma importante série de gravações com intuito de preservar a memória musical popular de diversas regiões do Brasil.
Como compositor e instrumentista, seus dois discos mais famosos foram "Dédalus" e "Trem dos Condenados", ambos lançados na década de 70. Também compôs trilhas para cinema - como a dos filmes "A Hora da Estrela" e "Uma Questão de Terra" - e teatro - "O Burguês Ridículo", "Sonho de uma Noite de Verão". Em 1997 lançou o disco "Música do Cinema Brasileiro", com suas composições nesse campo. Nos anos 90 passou a dirigir o selo CPC-Umes, voltado para artistas brasileiros que não encontram lugar nas grandes gravadoras.
Discografia
Discos de carreira