KLB
KLB (2001)
Crítica
Cotação:
Já houve um tempo em que Roberto Carlos foi sinônimo de pop brasileiro. Lembram? Rita Lee também. Secos & Molhados, Blitz, Kid Abelha dos bons tempos... até Renato Russo se orgulhava do status pop da Legião Urbana. Ao que parece, em 2001 pop brasileiro é sinônimo de KLB. Os tempos mudaram para pior. A trinca juvenil chega ao segundo álbum conseguindo unir o pior de vários mundos. Uma vaga inspiração no modelo das boy bands americanas, explorando bem o visual e o apelo aos corações desamparados das adolescentes; influências inegáveis do breganejo nas modulações vocais e na insistente temática clichê do romantismo nas letras; e um cheiro de mofo terrível nos arranjos e na própria composição das faixas.
Produtos de baixíssimos teores, feitos para consumo rápido e esquecimento ainda mais veloz, KLB - disco e grupo - provam que o mercado pop brasileiro realmente prefere o nivelamento pelo pé na hora de tentar enrolar o público. As canções se sucedem todas umas iguais às outras, incluindo a inevitável versão do sucesso importado (Te Amar Ainda Mais, que era I Could Not Love You More, dos Bee Gees) e o atropelo insano de declarações de amor - ao ponto de insensibilizar o ouvinte, extenuado de tantos clichês. A cereja do sundae é o cover de Olhar 43, farofa "clássica" do RPM, que apesar de continuar sendo uma música de gosto duvidoso (isso com muita boa vontade), se destaca com folga no álbum, vindo numa versão bem parecida com a original. Por falar em original, é melhor ficar com qualquer Backstreet Boys mesmo.(Marco Antonio Barbosa)
Produtos de baixíssimos teores, feitos para consumo rápido e esquecimento ainda mais veloz, KLB - disco e grupo - provam que o mercado pop brasileiro realmente prefere o nivelamento pelo pé na hora de tentar enrolar o público. As canções se sucedem todas umas iguais às outras, incluindo a inevitável versão do sucesso importado (Te Amar Ainda Mais, que era I Could Not Love You More, dos Bee Gees) e o atropelo insano de declarações de amor - ao ponto de insensibilizar o ouvinte, extenuado de tantos clichês. A cereja do sundae é o cover de Olhar 43, farofa "clássica" do RPM, que apesar de continuar sendo uma música de gosto duvidoso (isso com muita boa vontade), se destaca com folga no álbum, vindo numa versão bem parecida com a original. Por falar em original, é melhor ficar com qualquer Backstreet Boys mesmo.(Marco Antonio Barbosa)
Faixas