PRA LUA TOCAR
Eliana Printes (2001)
Crítica
Cotação:
Zélia Duncan já está fazendo escola. Eliana Printes que o diga. Em seu quarto CD, a cantora finalmente chega às rádios graças à canção Crepúsculo de uma Deusa (Mona Gadelha), uma das faixas de Pra Lua Tocar, um disco de sonoridade pop/folk/romântica, como a dos mais recentes álbuns de Zélia. Apesar de bem gravado, o disco não apresenta grandes ousadias. E as poucas tentativas, como as reletiuras de Insensatez, com um leve flerte com o drum'n'bass, e de Canto das Três Raças — sucesso de Clara Nunes, em 1976, agora revisto em ritmo pop — foram tiros n'água. Ficaram artificiais. Aliás, Eliana ainda precisa mostrar mais versatilidade interpretativa pois ao ouvir as 13 faixas de seu CD de uma só tacada percebe-se o quanto ela ainda não emociona. Funciona numa faixa ou outra, como O Céu Hoje à Noite (Adonay Pereira/ Eliana Printes), mas num disco inteiro ainda não. No entanto, sua voz é segura e pode ter futuro, se conseguir imprimir um estilo próprio e ser mais enérgica nas interpretações.(Rodrigo Faour)
Faixas
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