REGINA SPÓSITO
Regina Spósito (2001)
2001
Independente
RS001
Crítica
Cotação:
E as Minas Gerais não param de gerar novas cantoras para a MPB; Regina Spósito é mais uma delas, e encontra-se em seu CD de estréia em uma encruzilhada na qual muitas intérpretes empacam. Leia-se: a indecisão entre uma indisfarçável vontade de agradar um público específico (aquele que tem fé numa tal "nova safra da MPB") e o afã de arriscar uma sonoridade mais pessoal. Acaba fazendo um disco bom mas "indolor". Com certeza é bom de se ouvir e fácil de se gostar - e também, em última análise, difícilmente vai se destacar em meio a uma selva de intérpretes que investem num ecletismo e numa sonoridade acústica bem parecidos com os de Regina. Não que hajam deméritos na boa voz da cantora e na bem-tramada simplicidade de seus arranjos; só falta Regina dizer mesmo a que veio.
O álbum funciona quase como um songbook do também mineiro Vander Lee, que cedeu cinco canções inéditas ao repertório de Regina. Se o expediente serve para demonstrar as possíveis variações estilísticas do compositor (que vai do quase-pop de Pra Ela Passar ao sambinha de Chazinho com Biscoito), a cantora parece encontrar melhores resultados em canções alheias. Como na melhor faixa do disco, Choro do Fim do Mundo, composta por Flávio Henrique (co-produtor do álbum, que também toca vários instrumentos) e o indefectível Zeca Baleiro. Ou mesmo na recriação do clássico Tô, eternizado por Tom Zé. (Contatos: reginasposito@uol.com.br.)(Marco Antonio Barbosa)
O álbum funciona quase como um songbook do também mineiro Vander Lee, que cedeu cinco canções inéditas ao repertório de Regina. Se o expediente serve para demonstrar as possíveis variações estilísticas do compositor (que vai do quase-pop de Pra Ela Passar ao sambinha de Chazinho com Biscoito), a cantora parece encontrar melhores resultados em canções alheias. Como na melhor faixa do disco, Choro do Fim do Mundo, composta por Flávio Henrique (co-produtor do álbum, que também toca vários instrumentos) e o indefectível Zeca Baleiro. Ou mesmo na recriação do clássico Tô, eternizado por Tom Zé. (Contatos: reginasposito@uol.com.br.)(Marco Antonio Barbosa)
Faixas