SANDRA PORTO
Sandra Porto (2001)
Crítica
Cotação:
Sandra Porto investe em seu primeiro CD na música country - como o release da gravadora explica, "não o country tradicionalista, mas a vertente que hoje domina as paradas de sucesso dos EUA". Esta postura se traduz (meio que literalmente) pela generosa inclusão de versões em português de artistas ianques do gênero, como Faith Hill e The Mavericks. Daí é que acaba sumindo a única possível razão de ser do álbum, até mesmo para os eventuais fãs do estilo country: por que ouvir uma cantora desconhecida desfiando versões com arranjos copiados nota a nota dos originais? Melhor seria ficar com os caipiras americanos mesmo...
O CD é todo permeado por esse novo som country, que guarda bem pouco parentesco com as matrizes originais do estilo. Pitadas de pop dos anos 60 (como em Te Quero Baby), incursões romântico-abregalhadas (Me Deixa Esquecer, Gaivota, São Coisas do Amor), ou aproximações com o rock (Fruto Proibido) e sonoridades latinas (Pimenta Malagueta, de autoria de Roberta Miranda) tentam dar algum tom de novidade ao álbum. Sem muito sucesso, claro. Aos aficcionados do country mais - digamos - "de raiz" podem se interessar pela balada É Necessário (que começa bem Willie Nelson, mas termina à la Daniel) ou pelo clima de quadrilha (do Sul dos EUA, claro) impresso em Me Leva Peão.
Citando novamente o release da gravadora, "O Brasil agora tem uma cantora e compositora country de padrão internacional". Isso até pode ser verdade, a não ser por chamá-la de compositora; a moça não assina faixa alguma do CD. Mas quem se importa? Ao final do álbum, fica a incógnita. Sandra é intéprete de performance segura e voz boa (mas não exatamente memorável). É complicado saber onde ela pretende chegar com um disco insípido como este, composto basicamente de versões (oito em 14 faixas) e sem um mínimo arroubo de criatividade ou iniciativa pessoal.(Marco Antonio Barbosa)
O CD é todo permeado por esse novo som country, que guarda bem pouco parentesco com as matrizes originais do estilo. Pitadas de pop dos anos 60 (como em Te Quero Baby), incursões romântico-abregalhadas (Me Deixa Esquecer, Gaivota, São Coisas do Amor), ou aproximações com o rock (Fruto Proibido) e sonoridades latinas (Pimenta Malagueta, de autoria de Roberta Miranda) tentam dar algum tom de novidade ao álbum. Sem muito sucesso, claro. Aos aficcionados do country mais - digamos - "de raiz" podem se interessar pela balada É Necessário (que começa bem Willie Nelson, mas termina à la Daniel) ou pelo clima de quadrilha (do Sul dos EUA, claro) impresso em Me Leva Peão.
Citando novamente o release da gravadora, "O Brasil agora tem uma cantora e compositora country de padrão internacional". Isso até pode ser verdade, a não ser por chamá-la de compositora; a moça não assina faixa alguma do CD. Mas quem se importa? Ao final do álbum, fica a incógnita. Sandra é intéprete de performance segura e voz boa (mas não exatamente memorável). É complicado saber onde ela pretende chegar com um disco insípido como este, composto basicamente de versões (oito em 14 faixas) e sem um mínimo arroubo de criatividade ou iniciativa pessoal.(Marco Antonio Barbosa)
Faixas