A hora e a vez do streaming media
Falta pouco para a transmissão de áudio e vídeo pela internet alcançar um público mais numeroso
Vicente Tardin
02/06/2000
Passados os primeiros anos da internet, finalmente começam a florescer serviços mais efetivos envolvendo a transmissão de áudio e vídeo em tempo real e visando um público mais amplo.
Até agora, o streaming de áudio e vídeo ainda não apresenta qualidades capazes de atrair as grandes audiências, por diversos motivos. Mas o panorama está mudando bastante.
Pesquisas já apontam para um crescimento mais substancial nos próximos anos, as rádios pela Internet proliferam, grandes empresas de tecnologia e telecomunicações fazem vultosos investimentos na estrutura de banda larga e empresas de mídia se preparam mais seriamente. O exemplo mais recente é a associação entre a Globo.com e a Telecom Italia, no valor de US$ 810 milhões.
Iniciativas como a de CliqueMusic mostram que boas ofertas baseadas em streaming media podem ser desenvolvidas por empresas grandes e também por outras menores e jovens. Há muito espaço a ser ocupado, enquanto fatores importantes convergem para a difusão cada vez maior do áudio e vídeo transmitidos pela internet.
Um deles é, claro, é a oferta de acesso à internet em alta velocidade por parte dos provedores. No Brasil e em vários países, a partir do fim deste ano e principalmente no próximo ano, aumentará sensivelmente a quantidade de usuários com conexões muito mais rápidas do que a linha discada doméstica. As opções envolvem linhas DSL, ISDN, acesso a cabo e acesso sem fio, que no Brasil estarão disponíveis ao longo deste ano e do próximo. Hoje apenas uns 5% dos provedores de acesso nos Estados Unidos oferecem opções de acesso banda larga.
Ao mesmo tempo, novas soluções de tecnologia estão melhorando a estrutura atual e dando conta do recado de forma mais eficiente. Na ponta do usuário, um exemplo são os produtos da RealNetworks e da Microsoft, cujas novas versões trazem melhores resultados do que as anteriores, mesmo em banda estreita.
Mas nada disso seria suficiente sem o conteúdo, a palavra mágica usada pelo pessoal de internet para definir os textos, as imagens, as informações e os sons apresentados em um site. Hoje o conteúdo é preparado considerando as limitações da banda estreita, porém diversos outros sites já estão posicionados para a banda larga, esperando a sua hora.
Com este quadro, tudo indica que o streaming media tende a ser tão popular como o e-mail, o chat, as notícias e os serviços. Quando isso acontecer ficará aberta uma nova possibilidade de se entregar música o público, como segmentação e interatividade. Falta pouco e o comércio agradece.
Até agora, o streaming de áudio e vídeo ainda não apresenta qualidades capazes de atrair as grandes audiências, por diversos motivos. Mas o panorama está mudando bastante.
Pesquisas já apontam para um crescimento mais substancial nos próximos anos, as rádios pela Internet proliferam, grandes empresas de tecnologia e telecomunicações fazem vultosos investimentos na estrutura de banda larga e empresas de mídia se preparam mais seriamente. O exemplo mais recente é a associação entre a Globo.com e a Telecom Italia, no valor de US$ 810 milhões.
Iniciativas como a de CliqueMusic mostram que boas ofertas baseadas em streaming media podem ser desenvolvidas por empresas grandes e também por outras menores e jovens. Há muito espaço a ser ocupado, enquanto fatores importantes convergem para a difusão cada vez maior do áudio e vídeo transmitidos pela internet.
Um deles é, claro, é a oferta de acesso à internet em alta velocidade por parte dos provedores. No Brasil e em vários países, a partir do fim deste ano e principalmente no próximo ano, aumentará sensivelmente a quantidade de usuários com conexões muito mais rápidas do que a linha discada doméstica. As opções envolvem linhas DSL, ISDN, acesso a cabo e acesso sem fio, que no Brasil estarão disponíveis ao longo deste ano e do próximo. Hoje apenas uns 5% dos provedores de acesso nos Estados Unidos oferecem opções de acesso banda larga.
Ao mesmo tempo, novas soluções de tecnologia estão melhorando a estrutura atual e dando conta do recado de forma mais eficiente. Na ponta do usuário, um exemplo são os produtos da RealNetworks e da Microsoft, cujas novas versões trazem melhores resultados do que as anteriores, mesmo em banda estreita.
Mas nada disso seria suficiente sem o conteúdo, a palavra mágica usada pelo pessoal de internet para definir os textos, as imagens, as informações e os sons apresentados em um site. Hoje o conteúdo é preparado considerando as limitações da banda estreita, porém diversos outros sites já estão posicionados para a banda larga, esperando a sua hora.
Com este quadro, tudo indica que o streaming media tende a ser tão popular como o e-mail, o chat, as notícias e os serviços. Quando isso acontecer ficará aberta uma nova possibilidade de se entregar música o público, como segmentação e interatividade. Falta pouco e o comércio agradece.