Acari Records prepara nova fornada de CDs
Chorões da velha guarda e jovens instrumentistas formam o elenco da gravadora carioca
Nana Vaz de Castro
23/05/2000
A Acari, primeira gravadora especializada em choro do Brasil, já está prensando sua segunda leva de lançamentos, composta por três discos. Os artistas da vez são o violonista e compositor Mauricio Carrilho, o chorão Índio do Cavaquinho, e o quarteto formado por Pedro Amorim (bandolim), Mauricio Carrilho, Proveta (sopros) e Jorginho do Pandeiro. A previsão é que os CDs estejam prontos no fim de julho.
O primeiro disco solo de Mauricio Carrilho, um dos diretores artísticos da Acari, traz composições inéditas, com arranjos que misturam em algumas faixas o regional típico do choro com formações camerísticas de violoncelos e violinos. Além disso, conta com a participação de uma grande banda de sopros, com tuba, trombone, trompete, bombardino, flauta, flautim, clarineta e trompa, que passou a ser conhecida durante as gravações como A Furiosa de Acari. Já Índio do Cavaquinho é um chorão da velha guarda, com 60 anos de carreira, que pela primeira vez terá um disco gravado exclusivamente com suas músicas.
O terceiro disco da nova fornada, batizado de O Encontro, foi gravado em apenas dois dias, e teve como origem uma fita de choro encomendada por produtores japoneses. O resultado ficou tão satisfatório para o quarteto, que ele resolveu gravar um disco inteiro, misturando composições consagradas (Chorando Baixinho, de Abel Ferreira, Cochichando, de Pixinguinha) a outras de compositores não menos célebres, como o lendário violonista Meira (que entra com o choro Arranca Toco) e Luiz Americano (de É Do Que Há). Também não faltam inéditas dos próprios instrumentistas, como Pedrinho em Acari, de autoria de Carrilho e Cercando o Frango, de Pedro Amorim.
Site serve de vitrine
Com a nova leva de discos, a Acari procura manter a linha de lançamentos triplos que inaugurou a gravadora: um disco de resgate de compositores antigos, um com músicos da velha guarda interpretando suas próprias composições, e um terceiro com novos nomes do choro. Os três primeiros CDs (Leonardo Miranda toca Joaquim Callado, Álvaro Carrilho e Luciana Rabello) foram lançados em março, e são vendidos pela internet (www.acari.com.br) e em algumas lojas nas principais capitais brasileiras.
Luciana Rabello, que faz a direção artística da gravadora ao lado de Mauricio, diz que a Internet ainda não é a maior responsável pelas vendas dos CDs, mas tem ajudado bastante na divulgação dos lançamentos. Segundo Luciana, o site teve 48 mil acessos em dois meses, e possibilitou vendas para países como Japão, Noruega e Canadá.
O primeiro disco solo de Mauricio Carrilho, um dos diretores artísticos da Acari, traz composições inéditas, com arranjos que misturam em algumas faixas o regional típico do choro com formações camerísticas de violoncelos e violinos. Além disso, conta com a participação de uma grande banda de sopros, com tuba, trombone, trompete, bombardino, flauta, flautim, clarineta e trompa, que passou a ser conhecida durante as gravações como A Furiosa de Acari. Já Índio do Cavaquinho é um chorão da velha guarda, com 60 anos de carreira, que pela primeira vez terá um disco gravado exclusivamente com suas músicas.
O terceiro disco da nova fornada, batizado de O Encontro, foi gravado em apenas dois dias, e teve como origem uma fita de choro encomendada por produtores japoneses. O resultado ficou tão satisfatório para o quarteto, que ele resolveu gravar um disco inteiro, misturando composições consagradas (Chorando Baixinho, de Abel Ferreira, Cochichando, de Pixinguinha) a outras de compositores não menos célebres, como o lendário violonista Meira (que entra com o choro Arranca Toco) e Luiz Americano (de É Do Que Há). Também não faltam inéditas dos próprios instrumentistas, como Pedrinho em Acari, de autoria de Carrilho e Cercando o Frango, de Pedro Amorim.
Site serve de vitrine
Com a nova leva de discos, a Acari procura manter a linha de lançamentos triplos que inaugurou a gravadora: um disco de resgate de compositores antigos, um com músicos da velha guarda interpretando suas próprias composições, e um terceiro com novos nomes do choro. Os três primeiros CDs (Leonardo Miranda toca Joaquim Callado, Álvaro Carrilho e Luciana Rabello) foram lançados em março, e são vendidos pela internet (www.acari.com.br) e em algumas lojas nas principais capitais brasileiras.
Luciana Rabello, que faz a direção artística da gravadora ao lado de Mauricio, diz que a Internet ainda não é a maior responsável pelas vendas dos CDs, mas tem ajudado bastante na divulgação dos lançamentos. Segundo Luciana, o site teve 48 mil acessos em dois meses, e possibilitou vendas para países como Japão, Noruega e Canadá.