Amazon quer vender também filmes por download
A maior loja da internet acerta com Hollywood as bases para vender filmes inteiros por download quando a banda larga chegar
Paulo Rebêlo
20/09/2000
Se você não estava em outro planeta nos últimos anos, já deve ter percebido que, de uns tempos para cá, todos os filmes possuem um espaço próprio na internet. Basta ir aos cinemas e notar, nos créditos de trailers, a URL.
Acessando os sites oficiais das produções, é possível encontrar entrevistas com atores, cenas inéditas, históricos, fotos autografadas, conteúdo multimídia, depoimentos, entre tantas outras firulas que os fãs adoram.
O único problema é que os sites não funcionam da maneira como deveriam, ou seja, normalmente não geram lucro ou audiência. Os acessos são relativamente escassos e uma das principais causas é a falta de publicidade ou, em alguns casos, a falta de um gancho para impulsionar o público.
A fim de funcionar justamente como o gancho de publicidade e marketing, a Amazon.com, a maior loja da internet, pretende mergulhar fundo no ramo de entretenimento que movimenta bilhões de dólares por ano. O projeto envolve os maiores estúdios de Hollywood.
A priori, a idéia da Amazon é promover os novos filmes em seu site, amplamente conhecido e consolidado, e oferecer hospedagem aos sites oficiais. O vasto público da Amazon poderá, paulatinamente, tornar-se também o público dos estúdios.
Não é a primeira vez que a Amazon hospeda e promove filmes – já o fez com seis filmes. Entre eles, “Galaxy Quest” (idem) e “Beleza Americana” (American Beauty). Todos da DreamWorks SKG e USA Films. Sem contar o famosíssimo “A Bruxa de Blair” (The Blair Witch Project).
O ambicioso projeto da Amazon, porém, inclui a possibilidade de vender filmes inteiros para download, com o aval dos respectivos estúdios. O principal empecilho atual é mesmo o baixo número de internautas com acesso em altas velocidades. Outro fator contra a proposta é a política comercial de distribuição entre os estúdios e os cinemas que, eventualmente, precisaria ser repensada.
A posição da Amazon em relação ao mercado de entretenimento e filmes em Hollywood tornou-se ainda mais sólida com a aquisição do IMDB – Internet Movie Database, o maior e mais visitado banco de dados sobre cinema disponível na internet.
Paulo Rebêlo é editor da revista Plural Web.
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Acessando os sites oficiais das produções, é possível encontrar entrevistas com atores, cenas inéditas, históricos, fotos autografadas, conteúdo multimídia, depoimentos, entre tantas outras firulas que os fãs adoram.
O único problema é que os sites não funcionam da maneira como deveriam, ou seja, normalmente não geram lucro ou audiência. Os acessos são relativamente escassos e uma das principais causas é a falta de publicidade ou, em alguns casos, a falta de um gancho para impulsionar o público.
A fim de funcionar justamente como o gancho de publicidade e marketing, a Amazon.com, a maior loja da internet, pretende mergulhar fundo no ramo de entretenimento que movimenta bilhões de dólares por ano. O projeto envolve os maiores estúdios de Hollywood.
A priori, a idéia da Amazon é promover os novos filmes em seu site, amplamente conhecido e consolidado, e oferecer hospedagem aos sites oficiais. O vasto público da Amazon poderá, paulatinamente, tornar-se também o público dos estúdios.
Não é a primeira vez que a Amazon hospeda e promove filmes – já o fez com seis filmes. Entre eles, “Galaxy Quest” (idem) e “Beleza Americana” (American Beauty). Todos da DreamWorks SKG e USA Films. Sem contar o famosíssimo “A Bruxa de Blair” (The Blair Witch Project).
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Paulo Rebêlo é editor da revista Plural Web.
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