Antologia de Vanzolini está em preparação
Carlos Calado
16/01/2001
Até o final do ano Paulo Vanzolini poderá ter a satisfação de ouvir, finalmente, sua obra gravada da forma que imagina. Uma antologia, que pretende reunir grande parte ou mesmo a totalidade de suas composições, já está em fase avançada de produção e captação de recursos. O projeto e o repertório musical vêm sendo preparados há três anos pela cantora Ana Bernardo (filha de Arthur Bernardo, dos Demônios da Garoa) junto com o violonista e arranjador Ítalo Peron.
"É uma responsabilidade enorme. Estamos estudando música por música, para que tudo fique como ele deseja", diz a cantora, contando que já localizou 59 composições de Vanzolini até agora. A dificuldade maior deve-se ao fato de que o compositor nunca se preocupou em transcrever suas canções, por não dominar a linguagem musical - simplesmente guardava-as na memória. "Acredito que ainda deve aparecer mais alguma pelo caminho. Estou recorrendo a velhos amigos, que podem se lembrar de músicas que ele já tinha esquecido. Já temos cerca de 30 músicas arranjadas", conta a cantora
Seguindo a vontade de Vanzolini, do elenco das novas gravações (que devem ocupar dois ou três CDs) participarão diversos grupos da cena atual do choro e do samba paulistano. "Vão entrar os Trovadores Urbanos, o Nosso Choro, o Bando de Macambira, o Entre Amigos e o Choro, Seresta & Companhia. Logicamente, também vamos tentar trazer alguns convidados especiais, como o Chico Buarque e o Paulinho da Viola", revela Ana Bernardo.
Apesar da evidente satisfação que sente ao ver sua obra reverenciada, Vanzolini insiste no tom blasé, revelando que a sua vida e obra também podem virar assunto de um filme. "Uns amigos da DPZ querem até fazer um documentário comigo, mas eu não gosto dessas coisas. Deixo o marketing para os baianos. Marketing, no Brasil, se faz na Bahia e na Unicamp", alfineta o compositor e zoólogo, em seu estilo ferino.
"É uma responsabilidade enorme. Estamos estudando música por música, para que tudo fique como ele deseja", diz a cantora, contando que já localizou 59 composições de Vanzolini até agora. A dificuldade maior deve-se ao fato de que o compositor nunca se preocupou em transcrever suas canções, por não dominar a linguagem musical - simplesmente guardava-as na memória. "Acredito que ainda deve aparecer mais alguma pelo caminho. Estou recorrendo a velhos amigos, que podem se lembrar de músicas que ele já tinha esquecido. Já temos cerca de 30 músicas arranjadas", conta a cantora
Seguindo a vontade de Vanzolini, do elenco das novas gravações (que devem ocupar dois ou três CDs) participarão diversos grupos da cena atual do choro e do samba paulistano. "Vão entrar os Trovadores Urbanos, o Nosso Choro, o Bando de Macambira, o Entre Amigos e o Choro, Seresta & Companhia. Logicamente, também vamos tentar trazer alguns convidados especiais, como o Chico Buarque e o Paulinho da Viola", revela Ana Bernardo.
Apesar da evidente satisfação que sente ao ver sua obra reverenciada, Vanzolini insiste no tom blasé, revelando que a sua vida e obra também podem virar assunto de um filme. "Uns amigos da DPZ querem até fazer um documentário comigo, mas eu não gosto dessas coisas. Deixo o marketing para os baianos. Marketing, no Brasil, se faz na Bahia e na Unicamp", alfineta o compositor e zoólogo, em seu estilo ferino.
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