Art Popular inaugura os Acústicos de pagode
Banda de Leandro Lehart passa pelo crivo da MTV, grava especial no Teatro Municipal de São Paulo e busca dar credibilidade a um gênero marcado pela falta de criatividade
Silvio Essinger
21/07/2000
"Os grupos descobriram uma fórmula e não mudaram!" O dia que algum pagodeiro dissesse isso, seria no mínimo tachado de cínico. O que não é o caso de Leandro Lehart, cantor, violonista, principal compositor e produtor da banda paulistana Art Popular.
Responsável por alguns dos maiores sucessos recentes do samba – Temporal, Amarelinha, Pimpolho, Nova Era –, o Art sem empenhou este ano num projeto que pode ser considerado ambicioso para o pagode, gênero musical sempre tão orientado pelo comercialismo. Gravou, no Teatro Muncipal de São Paulo o especial de TV/disco Acústico MTV – o primeiro da emissora com alguém que não é artista de pop-rock e nem do primeiro time da MPB. De uma tacada só, a banda juntou três coisas que não se misturavam de forma alguma: pagode, MTV e Teatro Municipal de São Paulo.
"A concepção de pagode é muito animada", diz Leandro Lehart, que veio com o contraponto, que é uma noção de pagode intimista. Ou seja, os sucessos tocados com violão, cavaquinho, percussão leve, piano, naipe de metais e seção de cordas – como em qualquer outro Acústico da MTV.
O flerte com a emissora vem de algum tempo. O Art foi a primeira banda de pagode a entrar com um clipe na programação – o de Requebrabum, do disco SambaPopBrasil. Essa entrada coincidiu com o início da abertura da MTV para o pagode e o axé. Ano passado, Leandro e sua turma sacramentaram a aliança com uma apresentação na festa do Video Music Brasil. Tocaram o samba-rock Agamamou (do SambaPopBrasil II), com a participação do rapper carioca MV Bill. Arrecadaram elogios de Caetano Veloso, Ivete Sangalo e até do Sepultura.
Foi isso com que, segundo Leandro, fez com que o Art tivesse vontade de ir em frente com o projeto do disco acústico. Na próxima sexta-feira, dia 28 vai ao ar na MTV o especial, e logo depois o disco chega às lojas. Em setembro, no dia 28, o grupo começa no Credicard Hall, em São Paulo, uma turnê com o show desplugado, que deve seguir pelo Brasil inteiro, preferencialmente em teatros. "Iremos a lugares que nunca tiveram oportunidade de assistir a um show desses, como o sertão do Nordeste e o Rio Grande do Sul", diz o músico.
Responsável por alguns dos maiores sucessos recentes do samba – Temporal, Amarelinha, Pimpolho, Nova Era –, o Art sem empenhou este ano num projeto que pode ser considerado ambicioso para o pagode, gênero musical sempre tão orientado pelo comercialismo. Gravou, no Teatro Muncipal de São Paulo o especial de TV/disco Acústico MTV – o primeiro da emissora com alguém que não é artista de pop-rock e nem do primeiro time da MPB. De uma tacada só, a banda juntou três coisas que não se misturavam de forma alguma: pagode, MTV e Teatro Municipal de São Paulo.
"A concepção de pagode é muito animada", diz Leandro Lehart, que veio com o contraponto, que é uma noção de pagode intimista. Ou seja, os sucessos tocados com violão, cavaquinho, percussão leve, piano, naipe de metais e seção de cordas – como em qualquer outro Acústico da MTV.
O flerte com a emissora vem de algum tempo. O Art foi a primeira banda de pagode a entrar com um clipe na programação – o de Requebrabum, do disco SambaPopBrasil. Essa entrada coincidiu com o início da abertura da MTV para o pagode e o axé. Ano passado, Leandro e sua turma sacramentaram a aliança com uma apresentação na festa do Video Music Brasil. Tocaram o samba-rock Agamamou (do SambaPopBrasil II), com a participação do rapper carioca MV Bill. Arrecadaram elogios de Caetano Veloso, Ivete Sangalo e até do Sepultura.
Foi isso com que, segundo Leandro, fez com que o Art tivesse vontade de ir em frente com o projeto do disco acústico. Na próxima sexta-feira, dia 28 vai ao ar na MTV o especial, e logo depois o disco chega às lojas. Em setembro, no dia 28, o grupo começa no Credicard Hall, em São Paulo, uma turnê com o show desplugado, que deve seguir pelo Brasil inteiro, preferencialmente em teatros. "Iremos a lugares que nunca tiveram oportunidade de assistir a um show desses, como o sertão do Nordeste e o Rio Grande do Sul", diz o músico.
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