Copiar poderá ser politicamente incorreto
CliqueMusic
23/02/2001
A desvalorização das empresas de internet no ano passado afugentou o capital de risco e agora ajuda a determinar o início do fim da internet grátis. Já se sente uma mudança de mentalidade entre os usuários, que cada vez mais acham normal que se pague pelas músicas e filmes baixados na internet.
Mesmo assim, para reforçar esta percepção, um alto executivo da AOL Time Warner convocou publicamente nos Estados Unidos que as mídias - a televisão, a música, o cinema, a literatura – se unam para defender a bandeira dos direitos autorais, de modo a viabilizar a distribuição de conteúdo na era digital.
Segundo Richard Parsons, co-executivo-chefe da AOL Time Warner, o apoio de altos dirigentes de mídia e também das cabeças pensantes norte-americanas deve formar uma frente única para derrotar os transgressores dos direitos autorais. Parsons se referia tipicamente aos adeptos da troca de arquivos digitais – ou seja, no momento mais de 50 milhões de usuários, só para mencionar a audiência estimada do Napster.
A idéia é quase uma campanha educativa informal, buscando convencer ao máximo as pessoas de que a cópia indevida é uma atitude politicamente incorreta. Considerando que o Naspter passará em dado momento a respeitar os direitos de autoria, é importante fazer com que a maior parte do público rejeite os tantos outros sistemas alternativos de troca de arquivos sem respeito ao copyright.
Se todos pararem de copiar e passarem a comprar, tudo vai para a frente – inclusive a indústria do entretenimento e a indústria de internet, onde se inclui a AOL Time Warner.
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Mesmo assim, para reforçar esta percepção, um alto executivo da AOL Time Warner convocou publicamente nos Estados Unidos que as mídias - a televisão, a música, o cinema, a literatura – se unam para defender a bandeira dos direitos autorais, de modo a viabilizar a distribuição de conteúdo na era digital.
Segundo Richard Parsons, co-executivo-chefe da AOL Time Warner, o apoio de altos dirigentes de mídia e também das cabeças pensantes norte-americanas deve formar uma frente única para derrotar os transgressores dos direitos autorais. Parsons se referia tipicamente aos adeptos da troca de arquivos digitais – ou seja, no momento mais de 50 milhões de usuários, só para mencionar a audiência estimada do Napster.
A idéia é quase uma campanha educativa informal, buscando convencer ao máximo as pessoas de que a cópia indevida é uma atitude politicamente incorreta. Considerando que o Naspter passará em dado momento a respeitar os direitos de autoria, é importante fazer com que a maior parte do público rejeite os tantos outros sistemas alternativos de troca de arquivos sem respeito ao copyright.
Se todos pararem de copiar e passarem a comprar, tudo vai para a frente – inclusive a indústria do entretenimento e a indústria de internet, onde se inclui a AOL Time Warner.
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