Déo Rian em estúdio resgata pérolas esquecidas

Nana Vaz de Castro
18/10/2000
Depois de Choro em Família, ao lado do filho Bruno, o bandolinista Déo Rian decidiu continuar no esquema independente de gravações (Choro em Família foi gravado de forma independente e agora tem distribuição pela Kuarup). "As gravadoras não querem saber mesmo do choro", lamenta. O músico – que substituiu Jacob do Bandolim depois de sua morte no conjunto Época de Ouro – está em estúdio gravando um disco com peças pouco conhecidas, pinçadas de seu respeitável arquivo. Entre as pérolas, Sai Faísca, choro de Almir Sampaio, Maria Eugênia, valsa de Irineu de Almeida (que foi professor de Pixinguinha), Sutil, de Ernesto Nazareth, e Ainda Existo, de Pixinguinha. Além de bandolim, Déo toca ainda a violinha, espécie de violão tenor adaptado por Jacob.