Eduardo Gudin ganha orquestra de aniversário
Às vésperas de completar 50 anos de idade, compositor regrava suas músicas com arranjos sinfônicos e comemora o relançamento de quatro discos de carreira
Nana Vaz de Castro
13/10/2000
Uma comemoração em grande estilo. No ano de seu cinqüentenário – que se completa este sábado –, o compositor Eduardo Gudin não fez por menos. Aproveitou o apoio do Sesc Vila Mariana e produziu um disco com 14 músicas suas (três inéditas) em arranjos orquestrais, cantadas por Fátima Guedes – de quem é fã incondicional. "Fiquei muito feliz por ela ter aceitado. Nunca tínhamos trabalhado juntos, e sei que ela é bastante exigente", derrama-se em elogios. O disco, Voz e Orquestra – Luzes da Mesma Luz, sai em março de 2001 pela Dabliú, gravadora que aproveitou para relançar quatro dos últimos discos de Gudin: Eduardo Gudin e Notícias dum Brasil, Pra Tirar o Chapéu, Ensaio do Dia e Tudo o Que Mais Nos Uniu (com Márcia e Paulo César Pinheiro).
Gudin está há um ano trabalhando nos arranjos para orquestra, e não esconde que o resultado o agradou bastante. "Hoje em dia é raro o compositor que faz arranjos grandes para suas músicas", diz ele, que escolheu músicas como Verde (música que lançou Leila Pinheiro no Festival dos Festivais, em 1985), Mordaça e Paulista para figurar no repertório do novo disco. Tido por parte da crítica como renovador do samba de São Paulo ("não sei, o samba é uma música bem carioca, acho que samba paulista mesmo só quem fez foi o Adoniran"), Gudin conta entre seus parceiros desde Arrigo Barnabé e Costa Netto até Elton Medeiros e Paulinho da Viola, passando, é claro, por outro Paulinho, o Pinheiro, o mais constante de todos.
Ao lado dele e da cantora Márcia fez o show O Importante É que a Nossa Emoção Sobreviva, lançado em dois discos em 1975 e 76 e relançado em 1996 (com o título Tudo o Que Mais Nos Uniu, verso da música Mordaça), fruto de um novo show – mas com os mesmos músicos e o mesmo repertório. "Pois é, a gravadora não relançava, então resolvemos fazer de novo, outro show e outro disco. Por incrível que pareça, foi mais fácil", conta ele, que recentemente apresentou-se em São Paulo no espetáculo Pela Primeira Vez, com Vânia Bastos e P.C. Pinheiro.
Novos parceiros vão surgindo, como o violonista e compositor Guinga, com quem ele compôs duas músicas presentes no disco Pra Tirar o Chapéu, desta vez no papel de letrista. "Adoro fazer letras; é um mecanismo totalmente diferente de compor música", confessa Gudin, que freqüentemente assina letra e música. Novos parceiros em vista? "Não sei, ultimamente tenho pensado em compor com o Luiz Tatit, adorei a música dele (Show) que a Ná Ozzetti cantou o festival da Globo. Nós somos amigos há muito tempo, mas nunca falamos sobre isso".
Gudin está há um ano trabalhando nos arranjos para orquestra, e não esconde que o resultado o agradou bastante. "Hoje em dia é raro o compositor que faz arranjos grandes para suas músicas", diz ele, que escolheu músicas como Verde (música que lançou Leila Pinheiro no Festival dos Festivais, em 1985), Mordaça e Paulista para figurar no repertório do novo disco. Tido por parte da crítica como renovador do samba de São Paulo ("não sei, o samba é uma música bem carioca, acho que samba paulista mesmo só quem fez foi o Adoniran"), Gudin conta entre seus parceiros desde Arrigo Barnabé e Costa Netto até Elton Medeiros e Paulinho da Viola, passando, é claro, por outro Paulinho, o Pinheiro, o mais constante de todos.
Ao lado dele e da cantora Márcia fez o show O Importante É que a Nossa Emoção Sobreviva, lançado em dois discos em 1975 e 76 e relançado em 1996 (com o título Tudo o Que Mais Nos Uniu, verso da música Mordaça), fruto de um novo show – mas com os mesmos músicos e o mesmo repertório. "Pois é, a gravadora não relançava, então resolvemos fazer de novo, outro show e outro disco. Por incrível que pareça, foi mais fácil", conta ele, que recentemente apresentou-se em São Paulo no espetáculo Pela Primeira Vez, com Vânia Bastos e P.C. Pinheiro.
Novos parceiros vão surgindo, como o violonista e compositor Guinga, com quem ele compôs duas músicas presentes no disco Pra Tirar o Chapéu, desta vez no papel de letrista. "Adoro fazer letras; é um mecanismo totalmente diferente de compor música", confessa Gudin, que freqüentemente assina letra e música. Novos parceiros em vista? "Não sei, ultimamente tenho pensado em compor com o Luiz Tatit, adorei a música dele (Show) que a Ná Ozzetti cantou o festival da Globo. Nós somos amigos há muito tempo, mas nunca falamos sobre isso".