Festival da Música Brasileira começa em agosto
Quatro shows no Credicard Hall (SP), com transmissão ao vivo pela TV, apresentarão ao público as 48 músicas selecionadas
Nana Vaz de Castro
12/07/2000
No dia 19 de agosto iniciam-se as finais do Festival da Música Brasileira promovido pela Rede Globo. Serão quatro shows, sempre aos sábados (19/8, 26/8, 2/9 e 9/9), cada um com 12 intérpretes. De cada show sairão três selecionados para a finalíssima, dia 16 de setembro. Os espetáculos serão todos no Credicard Hall, em São Paulo, com transmissão ao vivo pela Globo. É o primeiro festival produzido pela emissora desde o Festival dos Festivais de 1985.
Os 48 finalistas foram escolhidos por uma comissão formada por músicos e jornalistas especializados, dentro de um universo de 24.190 músicas inscritas. Entre os selecionados, estão alguns nomes conhecidos, como Toninho Horta, Chico César e Zé Renato. A seleção, no entanto, foi feita sem que os membros da comissão soubessem os nomes dos intérpretes ou compositores. Todas as fitas eram identificadas apenas por números. Outros artistas consagrados, como Ivan Lins ou Billy Blanco não chegaram às finais.
Moacyr Luz, um dos finalistas, considera que, mesmo quem, como ele, já tem discos gravados, merece essa chance de apresentar seu trabalho a um público maior. "Existe uma geração de bons músicos que ficou sufocada pela mídia; de certo modo ainda somos ‘novos nomes’", diz o compositor. Toninho Horta, que tem carreira consolidada no exterior, terá como intérprete sua filha Luísa, de 16 anos, que cantará Amor É pra se Amar. "Fiz essa música de uma sentada só. A letra também é minha, se eu ganhar não preciso dividir o prêmio com ninguém", brinca Toninho, parceiro constante de letristas como Fernando Brant e Ronaldo Bastos.
Público votará por telefone e Internet
O diretor do festival, Roberto Talma, explicou que na semana anterior a cada show, serão veiculados spots das 12 músicas a serem apresentadas no sábado, para que o público se familiarize com os concorrentes. "O objetivo é ir criando uma torcida", afirma Talma. Além disso, o público poderá participar diretamente, votando em sua música preferida pelo telefone ou pela internet. Essa votação, entretanto, só terá peso decisivo na grande final.
Segundo os organizadores do festival, por enquanto não se pensa em venda de ingressos para as finais. Eles deverão ser distribuídos por emissoras de rádio e por meio de eventos realizados pela Globo. Roberto Talma aposta no sucesso da volta dos festivais, mas condiciona uma retomada sistemática à reação do público. "Se houver aprovação do público, faremos outras edições, talvez a cada dois anos", afirma.
CONHEÇA OS FINALISTAS DO FESTIVAL
Alfredo Karam e Alexandre Lemos — Bigamia
Amauri Falabella — Brincos
André Radhamés — Minha Mãe
Beirão — Baião Internauta
Beto Furquim — Estrela da Manhã
Bilora — Tempo das Águas
Carlinhos do Cavaco e Nilson Pinheiro — Pra se Juntar a Nós
Carlos Henry — Valsa em Si
Célia Vaz e Sueli Corrêa — Mais Bonito
César Nascimento — Fogueira
Chico César — Antinome
Claudia Novais — No Fundo
Cláudio David — Pára de Falar e Faz
Costa Netto e Vicente Barreto — Cisma
Cristina Saraiva e Sergio Farias — Primeiro Olhar
Dante Ozzetti — Vão
Denise Reis e Guerá Fernandes — Pára-quedas
Edinho Queiroz — Língua (O Instrumento)
Fausto Nilo e Zé Renato — Bela, Doida e Distraída
Felipe Radicetti e Marcelo Biar — Moleque Marraio
Fernando Chuí — Tubaína
Gambeta — Elo Partido
Gilberto Nascimento e Américo Ereno — O Vaqueiro e o Violeiro
Guile Wisnik e Chico Pinheiro — Desde o Primeiro Dia
Ivan Cardoso — Moleque Tinhoso
Jorge Vercilo — Amanheceu
José Carlos Guerreiro — Morte no Escadão
José Miguel Wisnik — DNA
Kléber Albuquerque e Rafael Altério — Xi, de Pirituba a Santo André
Laerte Freire — Um Chorinho em Mente
Luiz Tatti e Fábio Tagliaferri — Show
Marco André e Alfredo Oliveira — Terra à Vista
Marysa Alfaia — Coisas do Destino
Moacyr Luz — Eu Só Quero Beber Água
Nelson Lemos — Necessidade Básica
Paulo César — Minha Terra
Paulo Leonel e Lula Ferreira — O Abacate
Pedro Castello — Cansaço
Pedro Holanda — Tempestade e Calmaria
Renata Augusta Rodrigues — Rap da Real
Ricardo Carvalho — Tudo Bem Meu Bem
Ricardo Moreno — Afrika
Rodrigo Lessa — Patifaria
Sergio Santos — Vazante
Suely Mesquita e Mario Sève — Imaginária
Tião Carvalho — Quando Dorme Alcântara
Toninho Horta — O Amor é para se Amar
Walter Franco e Maria Cristina Villaboim — Zen
Os 48 finalistas foram escolhidos por uma comissão formada por músicos e jornalistas especializados, dentro de um universo de 24.190 músicas inscritas. Entre os selecionados, estão alguns nomes conhecidos, como Toninho Horta, Chico César e Zé Renato. A seleção, no entanto, foi feita sem que os membros da comissão soubessem os nomes dos intérpretes ou compositores. Todas as fitas eram identificadas apenas por números. Outros artistas consagrados, como Ivan Lins ou Billy Blanco não chegaram às finais.
Moacyr Luz, um dos finalistas, considera que, mesmo quem, como ele, já tem discos gravados, merece essa chance de apresentar seu trabalho a um público maior. "Existe uma geração de bons músicos que ficou sufocada pela mídia; de certo modo ainda somos ‘novos nomes’", diz o compositor. Toninho Horta, que tem carreira consolidada no exterior, terá como intérprete sua filha Luísa, de 16 anos, que cantará Amor É pra se Amar. "Fiz essa música de uma sentada só. A letra também é minha, se eu ganhar não preciso dividir o prêmio com ninguém", brinca Toninho, parceiro constante de letristas como Fernando Brant e Ronaldo Bastos.
Público votará por telefone e Internet
O diretor do festival, Roberto Talma, explicou que na semana anterior a cada show, serão veiculados spots das 12 músicas a serem apresentadas no sábado, para que o público se familiarize com os concorrentes. "O objetivo é ir criando uma torcida", afirma Talma. Além disso, o público poderá participar diretamente, votando em sua música preferida pelo telefone ou pela internet. Essa votação, entretanto, só terá peso decisivo na grande final.
Segundo os organizadores do festival, por enquanto não se pensa em venda de ingressos para as finais. Eles deverão ser distribuídos por emissoras de rádio e por meio de eventos realizados pela Globo. Roberto Talma aposta no sucesso da volta dos festivais, mas condiciona uma retomada sistemática à reação do público. "Se houver aprovação do público, faremos outras edições, talvez a cada dois anos", afirma.
CONHEÇA OS FINALISTAS DO FESTIVAL
Alfredo Karam e Alexandre Lemos — Bigamia
Amauri Falabella — Brincos
André Radhamés — Minha Mãe
Beirão — Baião Internauta
Beto Furquim — Estrela da Manhã
Bilora — Tempo das Águas
Carlinhos do Cavaco e Nilson Pinheiro — Pra se Juntar a Nós
Carlos Henry — Valsa em Si
Célia Vaz e Sueli Corrêa — Mais Bonito
César Nascimento — Fogueira
Chico César — Antinome
Claudia Novais — No Fundo
Cláudio David — Pára de Falar e Faz
Costa Netto e Vicente Barreto — Cisma
Cristina Saraiva e Sergio Farias — Primeiro Olhar
Dante Ozzetti — Vão
Denise Reis e Guerá Fernandes — Pára-quedas
Edinho Queiroz — Língua (O Instrumento)
Fausto Nilo e Zé Renato — Bela, Doida e Distraída
Felipe Radicetti e Marcelo Biar — Moleque Marraio
Fernando Chuí — Tubaína
Gambeta — Elo Partido
Gilberto Nascimento e Américo Ereno — O Vaqueiro e o Violeiro
Guile Wisnik e Chico Pinheiro — Desde o Primeiro Dia
Ivan Cardoso — Moleque Tinhoso
Jorge Vercilo — Amanheceu
José Carlos Guerreiro — Morte no Escadão
José Miguel Wisnik — DNA
Kléber Albuquerque e Rafael Altério — Xi, de Pirituba a Santo André
Laerte Freire — Um Chorinho em Mente
Luiz Tatti e Fábio Tagliaferri — Show
Marco André e Alfredo Oliveira — Terra à Vista
Marysa Alfaia — Coisas do Destino
Moacyr Luz — Eu Só Quero Beber Água
Nelson Lemos — Necessidade Básica
Paulo César — Minha Terra
Paulo Leonel e Lula Ferreira — O Abacate
Pedro Castello — Cansaço
Pedro Holanda — Tempestade e Calmaria
Renata Augusta Rodrigues — Rap da Real
Ricardo Carvalho — Tudo Bem Meu Bem
Ricardo Moreno — Afrika
Rodrigo Lessa — Patifaria
Sergio Santos — Vazante
Suely Mesquita e Mario Sève — Imaginária
Tião Carvalho — Quando Dorme Alcântara
Toninho Horta — O Amor é para se Amar
Walter Franco e Maria Cristina Villaboim — Zen