Filha de Paulinho da Viola estréia em disco

Decidida a enfrentar a sombra musical do pai, a cantora Eliane Faria apresenta-se no Villaggio Café (São Paulo), neste fim-de-semana (dias 16 e 17). Acompanhada pelo Quinteto em Branco e Preto, ela interpreta sambas inéditos de mestres como Candeia, Noca da Portela e Ratinho, além de Pagode do Vavá, de Paulinho da Viola. Nessa temporada, a cantora e compositora testa o repertório de seu primeiro CD, que deve ser gravado em breve. Criada na casa do avô paterno, o violonista César Faria, Eliane cresceu acompanhando rodas de choro. Só decidiu-se a cantar dez anos atrás, depois de casar e ter filhos. Sua ascendência vocal é reveladora: canta o samba com o mesmo tom sereno do pai, sem exageros interpretativos. "Deve ser genético, porque jamais tentei cantar como ele", garante ela.

Carlos Calado
16/06/2000
Decidida a enfrentar a sombra musical do pai, a cantora Eliane Faria apresenta-se no Villaggio Café (São Paulo), neste fim-de-semana (dias 16 e 17). Acompanhada pelo Quinteto em Branco e Preto, ela interpreta sambas inéditos de mestres como Candeia, Noca da Portela e Ratinho, além de Pagode do Vavá, de Paulinho da Viola. Nessa temporada, a cantora e compositora testa o repertório de seu primeiro CD, que deve ser gravado em breve. Criada na casa do avô paterno, o violonista César Faria, Eliane cresceu acompanhando rodas de choro. Só decidiu-se a cantar dez anos atrás, depois de casar e ter filhos. Sua ascendência vocal é reveladora: canta o samba com o mesmo tom sereno do pai, sem exageros interpretativos. "Deve ser genético, porque jamais tentei cantar como ele", garante ela.