França quer aumentar intercâmbio com a MPB
Carlos Calado
07/12/2000
Um pocket show do cantor e compositor africano Lokua Kanza, com participações das intérpretes brasileiras Rita Ribeiro e Paula Lima, marcou ontem, em São Paulo, o lançamento oficial do Escritório da Música Francesa no Brasil. Vinculado ao Consulado da França, esse órgão pretende desenvolver as relações entre profissionais da música dos dois países, promovendo um maior intercâmbio. O Brasil é o quarto local no mundo a receber uma representação do Bureau Export de la Musique Française, que conta com órgãos semelhantes somente nos EUA, na Inglaterra e na Alemanha. "O Brasil cresceu muito no mundo do disco, chegando a ser o 6º colocado no mercado internacional", disse Bruno Boulay, o representante do Escritório da Música Francesa no país, justificando a escolha. "Não tínhamos dúvida alguma de que o próximo escritório teria que ser aberto aqui. O Brasil é o país mais rico da América Latina em termos musicais", completou o produtor francês, que também dirige a gravadora franco-brasileira Totem Records, responsável pelo lançamento de dezenas de artistas brasileiros na França.
Já no próximo mês de janeiro, o escritório brasileiro estará integrando o site geral do Bureau Export de la Musique Française, que será lançado oficialmente durante o MIDEM (Mercado Internacional dos Editores de Música), em Cannes, na França. "A idéia do site é fornecer aos profissionais de cada país dados locais. Um produtor alemão, por exemplo, que quer organizar um evento com músicos do Brasil, poderá trocar informações com produtores brasileiros em nosso site", explica Boulay. O endereço do site será www.french-music.org. Outro projeto do órgão é o Festival da Nova Música Francesa, que está previsto, segundo Boulay, para o segundo semestre de 2001. "Nossa idéia consiste em um festival, com um patrocinador francês ou mesmo brasileiro, que vai trazer artistas franceses de música eletrônica, jazz e pop. O coração desse projeto estaria em promover encontros de franceses e brasileiros", diz Boulay. Apesar de ainda não ter nomes definidos, o representante francês admite que gostaria de ter Lenine como anfitrião do evento em Recife, ou que pretende sugerir nomes de rappers para anfitriões paulistas. "Será um jeito de a nova cena da música francesa encontrar com a nova música brasileira. Depois, podemos até levar esse festival à França também", diz o produtor francês.
Já no próximo mês de janeiro, o escritório brasileiro estará integrando o site geral do Bureau Export de la Musique Française, que será lançado oficialmente durante o MIDEM (Mercado Internacional dos Editores de Música), em Cannes, na França. "A idéia do site é fornecer aos profissionais de cada país dados locais. Um produtor alemão, por exemplo, que quer organizar um evento com músicos do Brasil, poderá trocar informações com produtores brasileiros em nosso site", explica Boulay. O endereço do site será www.french-music.org. Outro projeto do órgão é o Festival da Nova Música Francesa, que está previsto, segundo Boulay, para o segundo semestre de 2001. "Nossa idéia consiste em um festival, com um patrocinador francês ou mesmo brasileiro, que vai trazer artistas franceses de música eletrônica, jazz e pop. O coração desse projeto estaria em promover encontros de franceses e brasileiros", diz Boulay. Apesar de ainda não ter nomes definidos, o representante francês admite que gostaria de ter Lenine como anfitrião do evento em Recife, ou que pretende sugerir nomes de rappers para anfitriões paulistas. "Será um jeito de a nova cena da música francesa encontrar com a nova música brasileira. Depois, podemos até levar esse festival à França também", diz o produtor francês.