IBM melhora sua solução de formato seguro

Sistema criptografa os fonogramas para evitar a reprodução não autorizada e levar o usuário a pagar para ouvir

Vicente Tardin
25/01/2001
A IBM lançou esta semana uma nova versão de seu sistema, que procura oferecer segurança contra cópias indevidas. A nova tecnologia acrescentou novas restrições, visando prevenir cópias de músicas de sites piratas ou impedir que seja executada mais de uma vez uma versão completa, por exemplo.

Batizada de Cryptolope Live, a tecnologia já é usada pela IBM para gerenciamento de direitos autorais conjugada ao banco de dados DB2 Digital Library. O Cryptolope utiliza criptografia e requer uma chave digital para ser aberta. O usuários pode ver um preview do dado a ser exibido e então decidir se quer pagar ou não pelo conteúdo.

A nova tecnologia também procura evitar a reprodução de cópias de músicas baixadas de sites que oferecem faixas pirateadas ou transferidas por e-mail. A solução procura garantir que a música não seja tocada inteira, ou apenas uma vez, ou nenhuma.

A intenção é permitir o recolhimento de taxa, por parte das gravadoras, cada vez que uma faixa copiada de um usuário para outro seja reproduzida. Desta forma, a tecnologia permite que os arquivos que a utilizam sejam trocados em sistemas como o Napster – mas na hora da reprodução o usuário deverá pagar para ouvir, conforme estipular a gravadora dona do fonograma.

A gravadora é quem definiria os termos das transações, podendo limitar o número de cópias gratuitas, permitir a audição de um trecho e finalmente levar à compra da música para o caso de audição completa.

A tendência é que cada vez mais sejam usados pelas empresas de mídia sistemas que previnem a execução de cópias não autorizadas de músicas ou filmes sem o recolhimento de um pagamento.

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