Inauguração digna de um Rei
Roberto Carlos canta no Recife para abrir oficialmente uma das maiores casas de shows do Brasil
Paulo Rebêlo
14/08/2001
Em duas apresentações inesquecíveis, Roberto Carlos voltou ao Recife em grande estilo na inauguração do Classic Hall, uma casa de shows que, segundo os organizadores, é a maior da América Latina.
Aos 60 anos, o Rei atestou o carisma para com o público e reafirmou o talento que consegue atrair diferentes gerações e classes sociais distintas.
O show Amor Sem Limite foi visto por 4 mil pessoas na noite de sexta-feira (17) e por mais de 15 mil na noite do sábado (18). Na primeira apresentação, a casa ficou dividida entre camarotes e mesas na pista. No sábado, as mesas foram retiradas e a pista fez jus ao nome: todos ficaram de pé, aplaudindo e cantando as músicas do Rei.
Rei de verdade. Afinal, poucos conseguem atrasar duas horas sem precisar ouvir reclamações da platéia. O show do sábado, programado para as 22h, começou quase à meia-noite. Os portões foram abertos às 20h, porém, desde às 15h filas foram formadas para entrar.
Por sinal, quem optou por ficar na pista se deu bem, visto que os camarotes do Classic Hall ficam muito distantes do palco. Foi necessário apelar aos telões para poder ver o rei de perto. Quem estava na pista não apenas pôde "ajoelhar-se" diante de sua majestade, como também teve a chance de disputar uma das várias rosas jogadas por Roberto Carlos ao término do show.
Nos bastidores, dizem que as rosas foram disputadas à tapa até mesmo pela equipe de segurança do Classic Hall. Sem dúvida, todos queriam uma lembrança da passagem do Rei pelo Recife.
Não obstante algumas reclamações generalizadas da imprensa e do público, a apresentação deixou em êxtase os que lá estiveram. Os súditos festejavam com cartazes, placas, camisas com declarações e vestimentas parecidas com as do Rei.
A última apresentação de Roberto Carlos no Recife ocorreu em novembro passado no Geraldão (um ginásio de esportes), quando no lançamento oficial de Amor sem Limite. Na época, o cantor escolheu a cidade para fazer a primeira apresentação do show dedicado a Maria Rita.
Desta vez, diferentemente da visita anterior, o cantor não chorou nem mesmo ao término da apresentação, quando repetiu a música principal Amor sem Limite. Pelo visto, pareceu ter superado, um pouco, a perda da esposa. Mas continuou dedicando todo o evento a ela.
Na apresentação de agora, o público também contou com um espaço muito mais confortável. Segundo os proprietários do Classic Hall, a casa tem condições de abrigar, confortavelmente, 18 mil pessoas. É dotada de 12 bilheterias, 12 baterias de banheiros, 6 bares, 4 câmeras frigoríficas, estacionamento exclusivo para os camarotes e um heliponto. Na programação futura, uma apresentação de Caetano Veloso, nos dias 31/agosto e 01/setembro.
Para tornar o evento ainda mais inesquecível, muita gente resolveu usufruir do glamour de um translado de helicóptero, ao custo de R$ 200 por pessoa.
Roberto Carlos surgiu no palco risonho, vestido todo de branco. O show teve três estágios. As músicas iniciais, românticas, de praxe. Em seguida, canções da Jovem Guarda com direito a trechos de filmes estrelados pelo cantor na época, em uma nostálgica miscelânea automotora: Taxista, Caminhoneiro, As curvas da estrada de Santos, Por isso corro demais, Parei na contramão, Calhambeque...
Depois, foi a vez do teor religioso e, no fechamento, a repetição de Amor sem Limite, para delírio do público que começava a jogar rosas ao palco e recebê-las de volta.
Sem dúvida, foram muitas emoções.
Aos 60 anos, o Rei atestou o carisma para com o público e reafirmou o talento que consegue atrair diferentes gerações e classes sociais distintas.
O show Amor Sem Limite foi visto por 4 mil pessoas na noite de sexta-feira (17) e por mais de 15 mil na noite do sábado (18). Na primeira apresentação, a casa ficou dividida entre camarotes e mesas na pista. No sábado, as mesas foram retiradas e a pista fez jus ao nome: todos ficaram de pé, aplaudindo e cantando as músicas do Rei.
Rei de verdade. Afinal, poucos conseguem atrasar duas horas sem precisar ouvir reclamações da platéia. O show do sábado, programado para as 22h, começou quase à meia-noite. Os portões foram abertos às 20h, porém, desde às 15h filas foram formadas para entrar.
Por sinal, quem optou por ficar na pista se deu bem, visto que os camarotes do Classic Hall ficam muito distantes do palco. Foi necessário apelar aos telões para poder ver o rei de perto. Quem estava na pista não apenas pôde "ajoelhar-se" diante de sua majestade, como também teve a chance de disputar uma das várias rosas jogadas por Roberto Carlos ao término do show.
Nos bastidores, dizem que as rosas foram disputadas à tapa até mesmo pela equipe de segurança do Classic Hall. Sem dúvida, todos queriam uma lembrança da passagem do Rei pelo Recife.
Não obstante algumas reclamações generalizadas da imprensa e do público, a apresentação deixou em êxtase os que lá estiveram. Os súditos festejavam com cartazes, placas, camisas com declarações e vestimentas parecidas com as do Rei.
A última apresentação de Roberto Carlos no Recife ocorreu em novembro passado no Geraldão (um ginásio de esportes), quando no lançamento oficial de Amor sem Limite. Na época, o cantor escolheu a cidade para fazer a primeira apresentação do show dedicado a Maria Rita.
Desta vez, diferentemente da visita anterior, o cantor não chorou nem mesmo ao término da apresentação, quando repetiu a música principal Amor sem Limite. Pelo visto, pareceu ter superado, um pouco, a perda da esposa. Mas continuou dedicando todo o evento a ela.
Na apresentação de agora, o público também contou com um espaço muito mais confortável. Segundo os proprietários do Classic Hall, a casa tem condições de abrigar, confortavelmente, 18 mil pessoas. É dotada de 12 bilheterias, 12 baterias de banheiros, 6 bares, 4 câmeras frigoríficas, estacionamento exclusivo para os camarotes e um heliponto. Na programação futura, uma apresentação de Caetano Veloso, nos dias 31/agosto e 01/setembro.
Para tornar o evento ainda mais inesquecível, muita gente resolveu usufruir do glamour de um translado de helicóptero, ao custo de R$ 200 por pessoa.
Roberto Carlos surgiu no palco risonho, vestido todo de branco. O show teve três estágios. As músicas iniciais, românticas, de praxe. Em seguida, canções da Jovem Guarda com direito a trechos de filmes estrelados pelo cantor na época, em uma nostálgica miscelânea automotora: Taxista, Caminhoneiro, As curvas da estrada de Santos, Por isso corro demais, Parei na contramão, Calhambeque...
Depois, foi a vez do teor religioso e, no fechamento, a repetição de Amor sem Limite, para delírio do público que começava a jogar rosas ao palco e recebê-las de volta.
Sem dúvida, foram muitas emoções.