Independentes ganham download pago
iMusica, site brasileiro que vende músicas de selos pequenos por download, considera bons seus primeiros 30 dias de experiência
Vicente Tardin
28/08/2000
O iMusica (www.imusica.com.br) avalia positivamente seu período de experiência vendendo músicas por download. O site está há pouco mais de 30 dias em funcionamento e foi idealizado por Cláudio Campos (jornalista e ex-executivo da Sony, Top Tape e Abril Music), Alexandre Agra (produtor musical) e Felippe Llerena (Natasha Records).
Não é o primeiro endereço a vender música por download no Brasil, mas é o primeiro a usar um sistema seguro para tal. A solução adotada é a da Microsoft, as músicas no formato Windows Media e o download é pago através de um sistema de pontuação – o usuário adquire 180 pontos e com eles pode escolher as músicas, de preços variados. Uma música na média custa R$ 1,80. Este também é o valor do pagamento mínimo, com sistema de proteção da Verisign e uso do cartão Visa ou da carteira eletrônica Bradesco.net.
O investimento inicial no site, que é associado à incubadora Ideias.net, chega aos R$ 3 milhões para o primeiro ano, dos quais a empresa espera recuperar R$ 1 milhão em faturamento no mesmo prazo.
Segundo Cláudio Campos, o iMusica já tem cerca de 4 mil músicas licenciadas, basicamente de selos independentes. Não há nenhuma música do catálogo das gravadoras internacionais.
Mesmo sem divulgação e contando com poucos artistas conhecidos, nos primeiros 30 dias foram 20 mil usuários únicos e 180 mil pageviews, segundo Cláudio. O foco do site é o download de músicas. “Assim como CliqueMusic é muito forte em informação, nosso site pretende ser forte no download. Também vamos melhorar na personalização de serviços e preferências – se o usuário não se interessa por determinados gêneros, não vai precisar vê-los. Tipicamente, quem gosta de samba não vai querer ver conteúdo sobre heavy metal e vice-versa”, explica.
Cláudio não revelou o faturamento deste período - foram 450 licenças para downloads concedidas até o dia 15 último - e diz que é prematuro avaliar a preferencia do público neste primeiro momento de experiência em regime de “soft opening”. Os mais procurados até agora são faixas de artistas mais conhecidos, como Ratos de Porão e Pato Fu. A estreante Tatiana Dauster também se destacou – “a música é boa e está bem apresentada no site”, diz Cláudio .
O site remunera as gravadoras com que trabalha. Para cada R$ 1 recebido, o sistema distribui os royalties e a partir do contrato de licenciamento a gravadora pode acompanhar online o seu saldo. O pagamento será trimestral; 20 a 22% do recebido vão para a detentora do fonograma e 8, 60% vão para as editoras.
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Não é o primeiro endereço a vender música por download no Brasil, mas é o primeiro a usar um sistema seguro para tal. A solução adotada é a da Microsoft, as músicas no formato Windows Media e o download é pago através de um sistema de pontuação – o usuário adquire 180 pontos e com eles pode escolher as músicas, de preços variados. Uma música na média custa R$ 1,80. Este também é o valor do pagamento mínimo, com sistema de proteção da Verisign e uso do cartão Visa ou da carteira eletrônica Bradesco.net.
O investimento inicial no site, que é associado à incubadora Ideias.net, chega aos R$ 3 milhões para o primeiro ano, dos quais a empresa espera recuperar R$ 1 milhão em faturamento no mesmo prazo.
Segundo Cláudio Campos, o iMusica já tem cerca de 4 mil músicas licenciadas, basicamente de selos independentes. Não há nenhuma música do catálogo das gravadoras internacionais.
Mesmo sem divulgação e contando com poucos artistas conhecidos, nos primeiros 30 dias foram 20 mil usuários únicos e 180 mil pageviews, segundo Cláudio. O foco do site é o download de músicas. “Assim como CliqueMusic é muito forte em informação, nosso site pretende ser forte no download. Também vamos melhorar na personalização de serviços e preferências – se o usuário não se interessa por determinados gêneros, não vai precisar vê-los. Tipicamente, quem gosta de samba não vai querer ver conteúdo sobre heavy metal e vice-versa”, explica.
Cláudio não revelou o faturamento deste período - foram 450 licenças para downloads concedidas até o dia 15 último - e diz que é prematuro avaliar a preferencia do público neste primeiro momento de experiência em regime de “soft opening”. Os mais procurados até agora são faixas de artistas mais conhecidos, como Ratos de Porão e Pato Fu. A estreante Tatiana Dauster também se destacou – “a música é boa e está bem apresentada no site”, diz Cláudio .
O site remunera as gravadoras com que trabalha. Para cada R$ 1 recebido, o sistema distribui os royalties e a partir do contrato de licenciamento a gravadora pode acompanhar online o seu saldo. O pagamento será trimestral; 20 a 22% do recebido vão para a detentora do fonograma e 8, 60% vão para as editoras.
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