Neto de Pixinguinha grava inéditas do avô
Nana Vaz de Castro
18/09/2000
O cantor Marcelo Vianna, 31 anos, gravou e está negociando o lançamento do disco Teu Nome – só com músicas de seu avô, o compositor Pixinguinha – para o ano que vem. Vianna, que foi apadrinhado pelo sambista João Nogueira no projeto Novo Canto em 1998, já participou de musicais como Samba Valente de Assis, Pianíssimo, Noite de Reis e Pixinguinha (os dois últimos do diretor Amir Haddad) e de shows com Paulinho da Viola e Baden Powell. Teu Nome, no entanto, é seu disco de estréia. No repertório, além de versões para clássicos como Rosa, Lamento, Carinhoso e Benguelê, duas músicas inéditas: No Terreiro de Alibibi (Pixinguinha/ Gastão Viana) e Meu Sabiá. Esta última e Samba de Gafieira ganharam letras de Paulo César Pinheiro especialmente para o disco. Já No Terreiro... incorporou elementos modernos – o rap de Pedro Luís e a Parede – e tradicionais – a participação da Velha Guarda da Mangueira nos coros afro.
Outros convidados especiais foram João Nogueira (que gravou Patrão, Prenda seu Gado, de Pixinguinha, Donga e João da Baiana, um dos últimos registros fonográficos do cantor), Jaques Morelenbaum (que fez o arranjo de Rosa só para violoncelo e voz) e Dom Um Romão, em Mundo Melhor (Pixinguinha/ Vinicius de Moraes).
Completam a seleção Bianca (Pixinguinha/ Andreoni), Samba de Fato (Pixinguinha/ Cícero de Almeida), Yaô (Pixinguinha/ Gastão Viana) e Gavião Calçudo (só de Pixinguinha). A direção musical foi do violonista Caio Cezar, e a produção foi da PZM, empresa que cuida do acervo do mestre do choro, recentemente transferido para o Instituto Moreira Salles, no Rio.
Outros convidados especiais foram João Nogueira (que gravou Patrão, Prenda seu Gado, de Pixinguinha, Donga e João da Baiana, um dos últimos registros fonográficos do cantor), Jaques Morelenbaum (que fez o arranjo de Rosa só para violoncelo e voz) e Dom Um Romão, em Mundo Melhor (Pixinguinha/ Vinicius de Moraes).
Completam a seleção Bianca (Pixinguinha/ Andreoni), Samba de Fato (Pixinguinha/ Cícero de Almeida), Yaô (Pixinguinha/ Gastão Viana) e Gavião Calçudo (só de Pixinguinha). A direção musical foi do violonista Caio Cezar, e a produção foi da PZM, empresa que cuida do acervo do mestre do choro, recentemente transferido para o Instituto Moreira Salles, no Rio.