Orquestra Popular de Câmara prepara segundo álbum

Carlos Calado
30/08/2000
Prestes a entrar em estúdio para gravar seu segundo CD, a Orquestra Popular de Câmara promete exibir material inédito durante apresentações que vão acontecer todas as quartas-feiras de setembro no Supremo Musical, em São Paulo. Maracatu, xote, choro e baião são alguns dos ritmos e gêneros da música popular brasileira que a orquestra paulista pretende incluir no novo trabalho, que destaca composições inéditas como A Cor dos Amigos (do pianista Benjamin Taubkin), Kenoma (do saxofonista Teco Cardoso), Vinheta Miami (do saxofonista Mané Silveira) e Malunga (do percussionista Caíto Marcondes). Misturando instrumentos de tradição sinfônica, como o violoncelo (Lui Coimbra) e o contrabaixo (Silvio Mazzuca Jr.), com outros mais ligados à música popular, caso da viola caipira (Paulo Freire) e do acordeon (Toninho Ferragutti), a Orquestra Popular de Câmara chama atenção pela sonoridade original de seus arranjos. Seu primeiro CD, editado em 1998 pelo selo independente Núcleo Contemporâneo, acaba de ser lançado no Japão e foi considerado melhor disco de música instrumental, em 1999, pelo site canadense Caravan Music. Também faz parte da orquestra, nos vocais, a cantora Mônica Salmaso.