Rock in Rio: Branco Mello agrada com som pesado

Nana Vaz de Castro
19/01/2001
CIDADE DO ROCK, 21h45 - Encerrando a programação da sexta-feira na Tenda Brasil, o titã Branco Mello e a banda S Futurismo desabaram com fúria sobre um público empolgado. O repertório escolhido é a base da ópera-rock infantil Eu e meu Guarda-Chuva, na qual Branco trabalho atualmente, e que deve estrear em março no Rio. Mas com o peso das guitarras e baterias, que agradou em cheio ao público do Rock in Rio, é de se esperar que as crianças morram de medo - ou fiquem surdas. A abertura foi com Nem Sempre Se Pode Ser Deus, e a esse seguiram-se muitos outros sucessos titânicos: Não Quero Mudar, Televisão, Eu Não Sou da Sua Rua. Branco tocou ainda Um Lugar do Caralho, do Júpiter Maçã, que também deve integrar a ópera-rock, e uma música nova, Dia de São Nunca. Para finalizar, a menos conhecida Flat-Cemitério-Apartamento, do disco Tudo ao Mesmo Tempo Agora, e a apoteose total com Lugar Nenhum. Ainda houve tempo para um bis, mas, apesar dos insistentes pedido da platéia por Polícia, Branco e S Futurismo atacaram de Flores.