Selo de Jane Duboc comemora boa fase
Jam Music esgota tiragem inicial dos CDs de alguns nomes de seu cast, cria evento fixo de jovens talentos da MPB no palco do Bourbon Street (SP), promove diversos lançamentos até outubro e trabalha para levar seus artistas à TV
Rodrigo Faour
12/09/2000
Jane Duboc está rindo à toa. Depois de conquistar boa aceitação dos primeiros lançamentos da Jam Music – selo que abriu há pouco mais de seis meses com seu marido, o empresário Paulo Amorim – ela se prepara para uma maior divulgação de seus artistas na TV e também no palco. "Já estamos esgotando a tiragem inicial de 3 mil cópias dos discos de Carol Saboya, Cristina Buarque e Jay Vaquer", anima-se Jane, que já contratou um divulgador para levar os artistas da Jam para a televisão. "No Brasil, se a pessoa não aparece na TV, não existe. Tem gente que me pára na rua e me pergunta se eu parei de cantar (risos). Então, agora já temos um divulgador que já está agendando programas com nossos artistas. Acredito que com essa nova etapa de divulgação vamos vender mais discos ainda", vibra.
Mas a grande novidade é o projeto A Casa Cai que, a exemplo dos shows promovidos pela gravadora Trama no Blen Blen Brasil, reunirá toda terça-feira no palco do Bourbon Street paulista, a partir do próximo dia 19, a trupe de jovens artistas da Jam. Jay Vaquer, Bukassa e Flávia Virgínia estarão apresentando suas canções, sempre com convidados já consagrados. Na estréia, quem dá canja é o cantor Paulinho Moska. "Além de música, teremos sempre o VJ Márcio Mion da MTV promovendo gincanas com premiações para o público, o artista plástico Aquiles Luciano criando a cada terça-feira uma tela durante o show e uma exposição de fotografias de artistas modernos. Na estréia, teremos o Fernando Bagnola", explica a cantora e produtora, que pretende levar ao palco, além de artistas da Jam, nomes como Ed Motta, Patrícia Coelho, Jair de Oliveira, entre outros, para darem canjas.
Se Jay Vaquer, filho de Jane, acabou de lançar seu primeiro disco, os de Bukassa e Flávia Virgínia devem chegar ao público em dois meses. Para quem ainda não os conhece, vale dizer que o primeiro é um cantor africano radicado no Brasil, ex-backing vocal de Skowa e a Máfia e de Marisa Monte, que explora a black music da África, de Cuba, dos Estados Unidos e do Brasil. Já Flávia é cantora, compositora e filha de Djavan. "O disco do Bukassa terá participação da Marisa Monte e o de Flávia contará com seu pai, seu irmão (e guitarrista) Max Viana e Cássia Eller", anima-se Jane.
Até outubro, Jane acredita que a Jam conseguirá colocar no mercado os CDs de Célia & Zé Luiz Mazziotti, em homenagem ao sambista Paulinho da Viola, com a participação do próprio, o novo de Tunai (com direito a canjas de Milton Nascimento e de seu irmão João Bosco) e o que traz Ângela Ro Ro de volta ao mercado sete anos depois de seu último álbum ao vivo. Já o tributo ao falecido João Nogueira, com participação de diversos nomes do samba, ficará para o ano que vem. Até o final do mês, contudo, ela promete lançar o CD do grupo instrumental Curupira, com direito a participação de Hermeto Pascoal e o de estréia do filho de Edu Lobo, Bena Lobo: seu Nada Virtual, que será lançado num show no Garden Hall, no dia 19, o mesmo em que estréia o projeto A Casa Cai em São Paulo. "Fico até oito horas da manhã no estúdio, chego morta em casa e quase não consigo dormir. Só temos um estúdio e três técnicos e trabalhamos em vários discos ao mesmo tempo. É uma maratona, mas estou muito feliz porque estamos fazendo discos ótimos", encerra.
Mas a grande novidade é o projeto A Casa Cai que, a exemplo dos shows promovidos pela gravadora Trama no Blen Blen Brasil, reunirá toda terça-feira no palco do Bourbon Street paulista, a partir do próximo dia 19, a trupe de jovens artistas da Jam. Jay Vaquer, Bukassa e Flávia Virgínia estarão apresentando suas canções, sempre com convidados já consagrados. Na estréia, quem dá canja é o cantor Paulinho Moska. "Além de música, teremos sempre o VJ Márcio Mion da MTV promovendo gincanas com premiações para o público, o artista plástico Aquiles Luciano criando a cada terça-feira uma tela durante o show e uma exposição de fotografias de artistas modernos. Na estréia, teremos o Fernando Bagnola", explica a cantora e produtora, que pretende levar ao palco, além de artistas da Jam, nomes como Ed Motta, Patrícia Coelho, Jair de Oliveira, entre outros, para darem canjas.
Se Jay Vaquer, filho de Jane, acabou de lançar seu primeiro disco, os de Bukassa e Flávia Virgínia devem chegar ao público em dois meses. Para quem ainda não os conhece, vale dizer que o primeiro é um cantor africano radicado no Brasil, ex-backing vocal de Skowa e a Máfia e de Marisa Monte, que explora a black music da África, de Cuba, dos Estados Unidos e do Brasil. Já Flávia é cantora, compositora e filha de Djavan. "O disco do Bukassa terá participação da Marisa Monte e o de Flávia contará com seu pai, seu irmão (e guitarrista) Max Viana e Cássia Eller", anima-se Jane.
Até outubro, Jane acredita que a Jam conseguirá colocar no mercado os CDs de Célia & Zé Luiz Mazziotti, em homenagem ao sambista Paulinho da Viola, com a participação do próprio, o novo de Tunai (com direito a canjas de Milton Nascimento e de seu irmão João Bosco) e o que traz Ângela Ro Ro de volta ao mercado sete anos depois de seu último álbum ao vivo. Já o tributo ao falecido João Nogueira, com participação de diversos nomes do samba, ficará para o ano que vem. Até o final do mês, contudo, ela promete lançar o CD do grupo instrumental Curupira, com direito a participação de Hermeto Pascoal e o de estréia do filho de Edu Lobo, Bena Lobo: seu Nada Virtual, que será lançado num show no Garden Hall, no dia 19, o mesmo em que estréia o projeto A Casa Cai em São Paulo. "Fico até oito horas da manhã no estúdio, chego morta em casa e quase não consigo dormir. Só temos um estúdio e três técnicos e trabalhamos em vários discos ao mesmo tempo. É uma maratona, mas estou muito feliz porque estamos fazendo discos ótimos", encerra.