Selos independentes decidem fundar associação
Idéia que começou a ser esboçada ontem, em debate no Itaú Cultural, é a de ter um órgão que atue coletivamente nas áreas de distribuição, divulgação e representatividade
Carlos Calado
21/03/2001
Nem mesmo os organizadores esperavam um resultado tão rápido e consensual. O primeiro da série de debates programados pelo Encontro Sobre Produção Independente, que começou ontem, em São Paulo, já foi suficiente para que 30 selos independentes de vários Estados do país decidissem criar uma associação própria. Bastou apenas uma hora de conversa sobre as dificuldades de distribuição e divulgação no mercado musical brasileiro para que a idéia de criar uma associação de selos fosse imediatamente aprovada por consenso pelos representantes presentes ao evento, na sede do Itaú Cultural.
"Preparamos uma série de debates, incluindo até uma palestra com um dirigente da Associação de Agricultura Orgânica. Pensamos que a idéia de uma rede de gravadoras independentes seria um desdobramento natural após os debates. Mas se todos já estão decididos, podemos começar a discutir isso já", comemorou Benjamin Taubkin, pianista e consultor do Itaú Cultural, que planejou o encontro com o violonista Edson Natale.
Taubkin lembrou aos representantes dos selos independentes que a idéia de formar uma associação já vinha sendo discutida desde a Womex, feira internacional de música realizada em Berlim, que homenageou o Brasil, em novembro de 1999. Após aquele evento, alguns selos participantes esboçaram o estatuto de uma associação, a AMI (Ação da Música Independente), que não chegou a decolar. Esse esboço servirá de ponto de partida para a criação do estatuto da futura associação, que terá como objetivos principais atuar nas áreas de distribuição, divulgação e representatividade.
Entre aqueles que se manifestaram durante o debate estavam representantes dos selos Lua Discos (RJ), Lapa Records (MG), Rob Digital (RJ), Tinitus (SP), Visom Digital (RJ), Nikita (RJ), Jam Music (SP), Gravadora da Universidade de Brasília (DF), Núcleo Contemporâneo (SP), Kuarup (RJ) e YBrazil? (SP). O Encontro Sobre Produção Fonográfica Independente termina amanhã (dia 22), com o debate A Difusão da Música Independente, incluindo participações dos jornalistas Patrícia Palumbo e Carlos Bozzo.
"Preparamos uma série de debates, incluindo até uma palestra com um dirigente da Associação de Agricultura Orgânica. Pensamos que a idéia de uma rede de gravadoras independentes seria um desdobramento natural após os debates. Mas se todos já estão decididos, podemos começar a discutir isso já", comemorou Benjamin Taubkin, pianista e consultor do Itaú Cultural, que planejou o encontro com o violonista Edson Natale.
Taubkin lembrou aos representantes dos selos independentes que a idéia de formar uma associação já vinha sendo discutida desde a Womex, feira internacional de música realizada em Berlim, que homenageou o Brasil, em novembro de 1999. Após aquele evento, alguns selos participantes esboçaram o estatuto de uma associação, a AMI (Ação da Música Independente), que não chegou a decolar. Esse esboço servirá de ponto de partida para a criação do estatuto da futura associação, que terá como objetivos principais atuar nas áreas de distribuição, divulgação e representatividade.
Entre aqueles que se manifestaram durante o debate estavam representantes dos selos Lua Discos (RJ), Lapa Records (MG), Rob Digital (RJ), Tinitus (SP), Visom Digital (RJ), Nikita (RJ), Jam Music (SP), Gravadora da Universidade de Brasília (DF), Núcleo Contemporâneo (SP), Kuarup (RJ) e YBrazil? (SP). O Encontro Sobre Produção Fonográfica Independente termina amanhã (dia 22), com o debate A Difusão da Música Independente, incluindo participações dos jornalistas Patrícia Palumbo e Carlos Bozzo.