Sergio Mendes garimpa MPB "for export"
De passagem pelo Brasil, o músico radicado nos EUA ouve as novidades tendo em vista seu próximo disco
Nana Vaz de Castro
19/12/2000
Sergio Mendes não brinca em serviço. Nem bem pisou no Brasil, onde veio passar as festas de final de ano com a família, já tratou de se inteirar sobre o que há de novo no cenário da boa música brasileira. "Estive em São Paulo, Bahia e Rio, e estou voltando pra casa cheio de CDs pra ouvir", diz o arranjador e pianista, que recebeu CliqueMusic em seu hotel de frente para a praia de Copacabana. No momento, Sergio esboça o repertório de seu novo disco, que deve começar a ser gravado em fevereiro, depois de alguns shows no Japão, onde se apresenta todos os anos.
Em São Paulo, foi Chico César o anfitrião que lhe apresentou alguns nomes novos, "mas ainda não decidi nada, preciso ouvir com calma, e se eu falar de uns e não falar de outros as pessoas ficam sentidas", afirma, cauteloso, mas satisfeito com o que ouviu.
No Rio, o amigo Guinga, de quem já gravou diversas músicas, foi o responsável por algumas das boas surpresas, como o quarteto de violões Maogani. "Fiquei muito impressionado com eles, nunca ouvi nada igual. Vou tentar levá-los para gravar comigo, vamos trabalhar alguns arranjos juntos", planeja o pianista, encantado com a sonoridade dos violonistas, que entram em estúdio em janeiro para gravar seu segundo CD.
À Bahia Mendes volta sempre em busca de novas inspirações, graças às lembranças que guarda do trabalho desenvolvido com Carlinhos Brown em 1992, e que resultou no disco Brasileiro. Com seis músicas de Brown, o disco ganhou o Grammy de Melhor Disco de World Music daquele ano.
Estabelecido nos Estados Unidos desde a década de 60, quando conquistou a América fazendo a mistura entre a música brasileira e o jazz que o mantém no topo até hoje, Sergio Mendes vive em Los Angeles, e é muito mais conhecido no exterior do que no Brasil. O próximo disco deve sair em setembro de 2001.
Em São Paulo, foi Chico César o anfitrião que lhe apresentou alguns nomes novos, "mas ainda não decidi nada, preciso ouvir com calma, e se eu falar de uns e não falar de outros as pessoas ficam sentidas", afirma, cauteloso, mas satisfeito com o que ouviu.
No Rio, o amigo Guinga, de quem já gravou diversas músicas, foi o responsável por algumas das boas surpresas, como o quarteto de violões Maogani. "Fiquei muito impressionado com eles, nunca ouvi nada igual. Vou tentar levá-los para gravar comigo, vamos trabalhar alguns arranjos juntos", planeja o pianista, encantado com a sonoridade dos violonistas, que entram em estúdio em janeiro para gravar seu segundo CD.
À Bahia Mendes volta sempre em busca de novas inspirações, graças às lembranças que guarda do trabalho desenvolvido com Carlinhos Brown em 1992, e que resultou no disco Brasileiro. Com seis músicas de Brown, o disco ganhou o Grammy de Melhor Disco de World Music daquele ano.
Estabelecido nos Estados Unidos desde a década de 60, quando conquistou a América fazendo a mistura entre a música brasileira e o jazz que o mantém no topo até hoje, Sergio Mendes vive em Los Angeles, e é muito mais conhecido no exterior do que no Brasil. O próximo disco deve sair em setembro de 2001.