TIM Festival apresenta suas atrações

Surpresas como Fellini e Wado dividem a atenção com grandes nomes como Nação Zumbi e Los Hermanos

Marco Antonio Barbosa
15/09/2003
Em uma coletiva concedida hoje (dia 15) pela manhã, no Rio de Janeiro, foram anunciadas as atrações do primeiro TIM Festival, o "sucessor espiritual" do Free Jazz Festival (é organizado pelos mesmos curadores do extinto evento) e que será realizado nos dias 30 e 31 de outubro e 1º de novembro. Assim como nas últimas edições do Free Jazz, o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro foi o local escolhido para abrigar os três palcos do festival - além dos shows, haverá uma sessão "After Hours" com DJs. Diferente do que acontecia com o Free Jazz (que se realizava simultaneamente em SP e no RJ), em 2003 o TIM Festival só terá uma única edição. "Ano que vem levaremos o festival para São Paulo", garantiu o empresário Mario Cohen, um dos organizadores do evento.

Entre os destaques nacionais da escalação, há um saudável ecletismo tanto de estilos quanto de gerações. No primeiro dia do festival, o palco Tim Lab (cujos shows começam às 23h) terá duas atrações brasileiras. O samba pós-moderno do alagoano Wado abre a noite e os Los Hermanos fecham a jornada (com o grupo americano Lambchop entre os dois). O DJ Jackson Araújo é o encarregado de começar os trabalhos na "After Hours" (a partir das 2h).

Dia 31, o palco Tim Club - o primeiro a funcionar, a partir das 20h - abre com o pianista Luiz Avellar, introduzindo uma noitada de jazz que ainda terá os americanos Terence Blanchard e Illinois Jacquet. No palco principal, o Tim Stage (aberto às 21h) a grande surpresa foi a entrada do grupo Fellini, fazendo seu primeiro show com o repertório do disco Amanhã É Tarde (que marcou seu retorno depois de mais de uma década sem gravar). O palco Tim Lab recebe o grupo Tira Poeira. E a noitada de techno é encerrada pelo DJ carioca Maurício Lopes nas pickups.

A lenda do samba-jazz J.T.Meirelles se apresenta no Tim Club no dia 1ºde novembro. Já o Tim Stage tem uma seqüência de três atrações nacionais: os grupos Sinhô Preto Velho, Afroreggae e Nação Zumbi. A eletrônica nacional merece destaque no Tim Lab, com os paraibanos do Chico Correa, seguidos pelo encontro do projeto Gerador Zero com o grupo de rap Apavoramento Sound System. E na pista de dança do "After Hours", os jovens DJs de rock Zé e Gordinho começam os trabalhos que o DJ Marlboro e seu funk vão terminar.

Os ingressos do TIM Festival serão postos à venda a partir de 29 de setembro e vão custar entre R$ 30 e R$ 80. Cerca de sete mil espectadores (4.000 no Tim Stage, 2.000 no Tim Lab e 600 no Tim Club) são esperados a cada noite. Zuza Homem de Melo, Zé Nogueira, Paulo Albuquerque, Monique Gardenberg, Hermano Vianna e Felipe Venâncio são os curadores do evento; para saber a lista completa de atrações (incluindo as as internacionais), acesse no site da TIM a apresentação do festival (http://www.timbrasil.com.br/sala/mostra_release.asp?release=336)