Uma luz sobre o legado de Victor Assis Brasil
Projeto encabeçado pelo irmão Paulo Assis Brasil vai resgatar a obra do instrumentista e compositor por meio de shows, discos, site e edição de partituras - muitas delas inéditas
Nana Vaz de Castro
30/01/2001
Um dos grandes nomes da música instrumental brasileira, o saxofonista e compositor Victor Assis Brasil morreu precocemente, em 1981, aos 35 anos de idade. Aproveitando a data redonda dos 20 anos de sua morte (14 de abril), seu irmão Paulo encampa um grandioso projeto, visando trazer à tona o profícuo legado do irmão mais velho. "Não queremos apenas falar dos 20 anos, é um verdadeiro Projeto Victor Assis Brasil", conta Paulo.
O pontapé inicial será dado nos dias 20, 21 e 22 de abril, com uma série de shows no Sesc Rio Arte, em Copacabana (RJ). Em seguida, Paulo pretende reunir e editar todas as partituras da obra de Victor, gravar CDs a partir dos shows realizados no Sesc e elaborar um site sobre o irmão. "Por enquanto não tenho nenhum apoio formal, nem de gravadora nem de editora", diz Paulo, que conta, entretanto, com o apoio mais importante: dos músicos que se dispuseram imediatamente a participar do show.
Até o momento já estão confirmados alguns dos nomes mais importantes da música instrumental brasileira: Hermeto Pascoal, Lula Galvão, Paschoal Meirelles, Idriss Boudrioua, Paulo Russo, Fernando Martins, Celia Vaz, Cláudio Guimarães, Paulo Guimarães, Clara Sverner, Luiz Avelar e, claro, o irmão gêmeo de Victor, o pianista João Carlos Assis Brasil. Muitos outros ainda estão a confirmar nas próximas semanas.
A trajetória de Victor Assis Brasil foi fulminante. Entre a primeira vez que tocou um sax, aos 17 anos, e sua morte, aos 35, foram 18 anos de intensa produtividade - muitas de suas composições, inclusive, permanecem inéditas. Victor foi considerado um dos maiores instrumentistas de sua época, tendo tocado ao lado de estrelas da música internacional (estudou nos EUA) como Dizzy Gillespie, Chick Corea e Ron Carter, além de astros da música brasileira.
Como compositor, gravou algumas músicas suas em seus discos e foi gravado por Hélio Delmiro, Paulo Moura e Carlos Malta, entre outros. No entanto, o irmão João Carlos se assustou quando, depois da morte de Victor, abriu as malas que ele guardava e descobriu mais de 400 partituras inéditas. Dali saíram as 12 composições que formaram o repertório de Self Portrait - Assis Brasil por Assis Brasil, gravado por João Carlos, Paulo Sérgio Santos (sopros), Zeca Assumpção (baixo) e Jurim Moreira (bateria) em 1990.
Mesmo assim, ainda falta muito para descobrir todo o talento do compositor. "Também pretendemos, neste projeto, reunir músicas do Victor que estão dispersas em fitas que ele gravava e dava para os amigos, sem guardar nenhum outro registro", conta Paulo.
O pontapé inicial será dado nos dias 20, 21 e 22 de abril, com uma série de shows no Sesc Rio Arte, em Copacabana (RJ). Em seguida, Paulo pretende reunir e editar todas as partituras da obra de Victor, gravar CDs a partir dos shows realizados no Sesc e elaborar um site sobre o irmão. "Por enquanto não tenho nenhum apoio formal, nem de gravadora nem de editora", diz Paulo, que conta, entretanto, com o apoio mais importante: dos músicos que se dispuseram imediatamente a participar do show.
Até o momento já estão confirmados alguns dos nomes mais importantes da música instrumental brasileira: Hermeto Pascoal, Lula Galvão, Paschoal Meirelles, Idriss Boudrioua, Paulo Russo, Fernando Martins, Celia Vaz, Cláudio Guimarães, Paulo Guimarães, Clara Sverner, Luiz Avelar e, claro, o irmão gêmeo de Victor, o pianista João Carlos Assis Brasil. Muitos outros ainda estão a confirmar nas próximas semanas.
A trajetória de Victor Assis Brasil foi fulminante. Entre a primeira vez que tocou um sax, aos 17 anos, e sua morte, aos 35, foram 18 anos de intensa produtividade - muitas de suas composições, inclusive, permanecem inéditas. Victor foi considerado um dos maiores instrumentistas de sua época, tendo tocado ao lado de estrelas da música internacional (estudou nos EUA) como Dizzy Gillespie, Chick Corea e Ron Carter, além de astros da música brasileira.
Como compositor, gravou algumas músicas suas em seus discos e foi gravado por Hélio Delmiro, Paulo Moura e Carlos Malta, entre outros. No entanto, o irmão João Carlos se assustou quando, depois da morte de Victor, abriu as malas que ele guardava e descobriu mais de 400 partituras inéditas. Dali saíram as 12 composições que formaram o repertório de Self Portrait - Assis Brasil por Assis Brasil, gravado por João Carlos, Paulo Sérgio Santos (sopros), Zeca Assumpção (baixo) e Jurim Moreira (bateria) em 1990.
Mesmo assim, ainda falta muito para descobrir todo o talento do compositor. "Também pretendemos, neste projeto, reunir músicas do Victor que estão dispersas em fitas que ele gravava e dava para os amigos, sem guardar nenhum outro registro", conta Paulo.