Warner e RealNetworks em parceria para vender
Gravadora anuncia que vai vender música por download a partir de novembro. Só não disse como nem por quanto. Real vai tomar conta da infra técnica.
Vicente Tardin
12/09/2000
A Warner Music Group, gravadora que pertence ao grupo Time Warner, anunciou que pretende vender música por download a partir de novembro próximo, sem contudo revelar maiores detalhes sobre o formato e o sistema de segurança que deverá usar.
O anúncio afirma também que a RealNetworks irá hospedar o serviço de download de músicas, preparar as canções para a distribuição online, gerenciar os direitos autorais e oferecer suporte aos consumidores. As músicas seriam distribuídas em sites de comércio, como o Walmart.com, que pretende inaugurar um setor para a venda de música por download no início do ano que vem.
Inicialmente serão vendidos apenas 100 músicas do catálogo da Atlantic, Elektra, London-Sire, Rhino e Warner. Três meses depois a gravadora espera disponibilizar 1.000 discos e singles de artistas conhecidos, como Madonna, Phill Collins e REM. Também não foram revelados os preços a serem praticados, que devem ser parecidos com as ofertas de outras gravadoras.
Na ausência de maiores detalhes, é possível supor que a Microsoft seja o fornecedor do sistema de codificação para evitar cópias não autorizadas, considerando que a Real já licenciou a solução de gerenciamento de direitos da empresa de Bill Gates. Também é possível que mais de um formato seja usado.
A divulgação de um press release tão incompleto, mais parecendo uma anti-notícia, indica que nem a própria gravadora sabe exatamente quanto vai cobrar, quem exatamente vai vender e nem como. Até aí nada demais, mas por que então não esperar mais um pouco e divulgar uma notícia mais consistente?
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Inicialmente serão vendidos apenas 100 músicas do catálogo da Atlantic, Elektra, London-Sire, Rhino e Warner. Três meses depois a gravadora espera disponibilizar 1.000 discos e singles de artistas conhecidos, como Madonna, Phill Collins e REM. Também não foram revelados os preços a serem praticados, que devem ser parecidos com as ofertas de outras gravadoras.
Na ausência de maiores detalhes, é possível supor que a Microsoft seja o fornecedor do sistema de codificação para evitar cópias não autorizadas, considerando que a Real já licenciou a solução de gerenciamento de direitos da empresa de Bill Gates. Também é possível que mais de um formato seja usado.
A divulgação de um press release tão incompleto, mais parecendo uma anti-notícia, indica que nem a própria gravadora sabe exatamente quanto vai cobrar, quem exatamente vai vender e nem como. Até aí nada demais, mas por que então não esperar mais um pouco e divulgar uma notícia mais consistente?
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