Leila Pinheiro 16/10/1960
Paraense de Belém, começa a estudar piano aos 10 anos. Aos 20 desiste da faculdade de medicina e estréia como cantora no show "Sinal de Partida", mudando-se no ano seguinte para o Rio de Janeiro, onde grava seu primeiro disco, o independente "Leila Pinheiro" (1983). Dois anos depois, ganha o prêmio revelação no Festival dos Festivais, da TV Globo, em que defendeu a composição "Verde", de Eduardo Gudin e José Carlos Costa Netto. Em 1987 assina contrato com a Polygram e grava o disco "Olho Nu", que a leva ao Japão, onde ganha um prêmio de melhor intérprete no Festival Mundial Yamaha. Colecionando prêmios, grava mais dois discos, inclusive "Bênção, Bossa Nova", um CD comemorativo dos 30 anos da bossa nova produzido por Roberto Menescal para o mercado japonês, que fez grande sucesso tanto no Japão quanto no Brasil. A partir daí, Leila passa a ser conhecida como intérprete de bossa nova, rótulo que foi reforçado com o CD "Isso É Bossa Nova", de 1994. Dois anos depois grava um disco completamente diferente, "Catavento e Girassol", exclusivamente com composições da dupla Guinga e Aldir Blanc.
No final dos anos 90 fez shows com Ivan Lins nos Estados Unidos e participou do tributo a Tom Jobim realizado no Carnegie Hall, de Nova York. Lança também um disco só de compositores contemporâneos, "Na Ponta da Língua", que a levou em turnês pelo Brasil em 1999 e 2000. Ainda em 2000 entrou em estúdio e gravou "Reencontro", CD com repertório de Gonzaguinha e Ivan Lins. Também participou de projetos especiais, como o "Tributo a Tom Jobim" (lançado pelo Som Livre) e a "Sinfonia do Rio de Janeiro", de Francis Hime.
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