Silvio Caldas nascimento 23/05/1908 falescimento 03/02/1998

Carioca do bairro de São Cristóvão, teve contato com a música desde a infância, pois o pai era dono de uma loja de instrumentos musicais e atuava amadoramente como compositor de valsas, foxes, sambas e schottischs. Aos 5 anos o pequeno Silvio já se apresentava em teatros como cantor. Também era destaque do bloco de carnaval de que sua família participava. Aos 16 anos foi para São Paulo trabalhar como mecânico de automóveis. Três anos depois voltou ao Rio, e por meio de contatos foi levado para a Rádio Mayrink Veiga pelo cantor Antônio Santos, o Milonguita. A primeira gravação foi em 1930, e desde o início notabilizou-se interpretando sambas. Silvio Caldas se transformaria, ao lado de Orlando Silva, Francisco Alves e Carlos Galhardo, um dos cantores de maior sucesso da chamada época de ouro da MPB. Foi levado por Ary Barroso para o Teatro Recreio, onde lançou seu primeiro sucesso, "Faceira" (Ary Barroso). A partir de 1934, por meio da parceria com Orestes Barbosa, demonstra seu talento para a seresta, gênero que o promoveria por todo o Brasil. Em 1937 lançou dois de seus grandes sucessos, "Chão de Estrelas" (c/ O. Barbosa) e "Meu Limão Meu Limoeiro" (tema popular com arranjo de José Carlos Burle), em dueto com Gidinho. No ano seguinte foi eleito Cidadão Samba ao cantar a música "Pastorinhas", de Noel Rosa e João de Barro. Outras canções que viraram sucesso na voz de Silvio Caldas foram "Minha Palhoça" (J. Cascata), "Um Caboclo Abandonado" (B. Lacerda/ H. Martins), "Arranha-céu" (c/ O. Barbosa), "Da Cor do Pecado" (Bororó), "Mulher" (C. Mesquita/ S. Cabral), "Serenata" (outra parceria com Orestes), "Chuva Miúda" (com Frazão), "Foi Ela" (Ary Barroso), "Até Amanhã" (Noel Rosa), "Jangada" (Hervê Cordovil/ Vicente Leporace), "A Jardineira" (Benedito Lacerda/ Humberto Porto), "Faceira" (Ary Barroso). No final da década de 60 Silvio Caldas se afastou da vida pública, recolheu-se a um sítio em Atibaia (SP) e diminuiu seu ritmo de apresentações, o que lhe valeu o apelido de "cantor das despedidas", de tantas vezes que anunciou seu retiro artístico. Em 1995 participou do CD "Songbook Ary Barroso", cantando "Quando Eu Penso na Bahia" em dueto com Aurora Miranda.

Discografia

Discos de carreira
DEPOIMENTO

DEPOIMENTO

Continental - 1975
 
GRANDES SUCESSOS COM SILVIO CALDAS

GRANDES SUCESSOS COM SILVIO CALDAS

Entré/CBS - 1974
 
SILVIO CALDAS

SILVIO CALDAS

Continental - 1974
 
SILVIO CALDAS

SILVIO CALDAS

Copacabana - 1971
 
ISTO É SÃO PAULO

ISTO É SÃO PAULO

Premier - 1968
 
ETERNAMENTE

ETERNAMENTE

Columbia - 1960
 
SILVIO CALDAS EM PESSOA

SILVIO CALDAS EM PESSOA

Columbia - 1960
 
O SERESTEIRO

O SERESTEIRO

Mocambo - 1958
 
CABELOS BRANCOS

CABELOS BRANCOS

Columbia - 1958
 
SERENATA

SERENATA

Columbia - 1957
 
SILVIO CALDAS

SILVIO CALDAS

Columbia - 1956
 
CANTA O SERESTEIRO

CANTA O SERESTEIRO

Columbia - 1956
 
SAUDADES

SAUDADES

Rádio - 1952
 
COM A SAUDADE PELO BRAÇO

COM A SAUDADE PELO BRAÇO

Musicolor - 1969
 
Extras
QUANDO CANTA O SERESTEIRO

QUANDO CANTA O SERESTEIRO

Collector's - 1996
 
Coletâneas
SILVIO CALDAS

SILVIO CALDAS

RGE - 1997
 
SYLVIO CALDAS

SYLVIO CALDAS

Revivendo - 1991
 
Tributos