Velha Guarda da Mangueira
A primeira formação da Velha Guarda da Mangueira remonta ao ano de 1956, capitaneada por Carlos Cachaça, Cartola e Aloísio Dias. Os integrantes reuniram-se para representar umas das mais tradicionais escolas de samba carioca. Ao longo dos anos, a Velha Guarda teve vida incerta. Sumiu durante longos períodos, reunindo-se esporadicamente para shows, com formação inconstante. No repertório, sambas de terreiro, clássicos de Carlos Cachaça, Cartola e Nelson Cavaquinho, e composições dos novos valores que iam tomando corpo na comunidade mangueirense.
Em 1988, voltaram a reunir-se, com Delegado e Mocinha — mestre-sala e porta-bandeira — Tia Irene e mais 23 integrantes. Entre idas e vindas de seus componentes, o grupo estreou oficialmente em 1991, tendo Beth Carvalho como madrinha, e lançou o primeiro disco oito anos depois, pela Nikita.
Em Velha Guarda da Mangueira e Convidados, muitas músicas são inéditas. O elenco do disco, que estava disperso, foi reunido pelo violonista e arranjador Josimar Monteiro. Há presenças de nomes da escola como Xangô, primeiro diretor de harmonia e ex-puxador de sambas da escola, Jurandir, Tantinho, Quincas, José Ramos, Cartola, Darcy da Mangueira, Nelson Sargento, Geraldo Pereira, Nelson Cavaquinho, Guilherme de Brito, Zagaia, Chiquinho Modesto, Irson Pinto, Alfredo Português e Padeirinho — além dos imperianos D. Ivone Lara e Délcio Carvalho, o salgueirense Aldir Blanc, os portelenses Noca da Portela, Darcy Maravilha e Toninho Nascimento, os caciqueanos Neoci e Bandeira Brasil e os enamorados da Mangueira como Moacyr Luz, Mirabeau, Milton de Oliveira, Benedito Lacerda e Aldo Cabral. Para as gravações, foi chamado um time de artistas convidados, como Beth Carvalho, Lenine (que divide os vocais com Nelson Sargento, outro convidado), Guilherme de Brito e Dona Ivone Lara. Antes de Velha Guarda da Mangueira e Convidados, tiveram um CD lançado no Japão, Pedi Perdão.
Discografia
Discos de carreira
Extras