Lobão 11/10/1957
Tendo aprendido violão e bateria na adolescência, aos 17 anos sai da casa dos pais no Rio de Janeiro para se tornar músico profissional, participando de uma peça e em seguida integrando em São Paulo a banda Vímana, ao lado de Lulu Santos, Ritchie, Luis Paulo e Fernando Gama. A Vímana durou três anos e lançou um compacto.
Depois do fim da banda, Lobão continuou atuando como baterista profissional, tocando com Luís Melodia, Walter Franco e Marina. Em 1980 participa da primeira formação da Blitz, saindo do grupo antes do estouro. Dois anos mais tarde grava o primeiro álbum solo, "Cena de Cinema", que começou como uma precária fita cassete que chegou à Rádio Fluminense. Fez tanto sucesso que a RCA Victor comprou o disco e o lançou comercialmente.
Mais tarde forma a banda Lobão e os Ronaldos, que se apresenta em Nova York e lança em 1984 "Ronaldo Foi pra Guerra", com o sucesso "Me Chama". A banda acabou em seguida e Lobão sumiu por uma época. Volta à cena em 86 com "O Rock Errou", um disco já crítico a respeito da falta de originalidade do rock, e convida Elza Soares para gravar uma faixa. Saem daí sucessos como "Revanche". No ano seguinte, Lobão é preso por porte de drogas e passa um ano na cadeia, onde elabora o disco "Vida Bandida", que faz enorme sucesso.
Quando sai da cadeia passa a freqüentar a Mangueira e se interessar mais por samba e carnaval, e em 1988 seu disco "Cuidado!", misturando samba e rock, não é bem recebido. Nos anos 90 grava outros discos e participa de festivais como o Hollywood Rock, onde foi uma das maiores atrações, e o Rock In Rio II, onde levou uma vaia histórica.
Alguns discos e um acidente de moto depois, passa quatro anos sem compor, apenas estudando violão clássico, remontando à adolescência. Em 95 volta a compor e lança "Nostalgia da Modernidade". Em 1999, em mais uma atitude polêmica, Lobão brigou com as gravadoras e lançou o CD "A Vida É Doce" com uma estratégia inédita, utilizando bancas de jornais, sites da internet e megastores como pontos de venda, numerando os CDs e desvinculando o lançamento das grandes gravadoras. Entre seus maiores sucessos estão "Vida Bandida", "Vida, Louca Vida", "Chorando no Campo", "Cuidado", "Rádio Blá", "Mal Nenhum" e "Canos Silenciosos".
Em 2001, Lobão lança com sucesso o cd “Lobão 2001 – Uma Odisséia no Universo Paralelo”, juntamente com o especial do show exibido pelo canal Multishow, tornando assim a marca Universo Paralelo conhecida e reconhecida no mercado fonográfico como um dos bastiões do sucesso independente no Brasil. Volta a se destacar com agitador cultural lançando, em 2003, a revista “OUTRACOISA”, em parceria com a L&C Editora. A revista traz participações de grande artistas e pensadores de nossa cultura contemporânea e lança um artista independente a cada número.
Seu último CD, “Canções dentro da noite escura”, lançado em 2005, também foi vendido encartado na revista OUTRACOISA.
Depois do fim da banda, Lobão continuou atuando como baterista profissional, tocando com Luís Melodia, Walter Franco e Marina. Em 1980 participa da primeira formação da Blitz, saindo do grupo antes do estouro. Dois anos mais tarde grava o primeiro álbum solo, "Cena de Cinema", que começou como uma precária fita cassete que chegou à Rádio Fluminense. Fez tanto sucesso que a RCA Victor comprou o disco e o lançou comercialmente.
Mais tarde forma a banda Lobão e os Ronaldos, que se apresenta em Nova York e lança em 1984 "Ronaldo Foi pra Guerra", com o sucesso "Me Chama". A banda acabou em seguida e Lobão sumiu por uma época. Volta à cena em 86 com "O Rock Errou", um disco já crítico a respeito da falta de originalidade do rock, e convida Elza Soares para gravar uma faixa. Saem daí sucessos como "Revanche". No ano seguinte, Lobão é preso por porte de drogas e passa um ano na cadeia, onde elabora o disco "Vida Bandida", que faz enorme sucesso.
Quando sai da cadeia passa a freqüentar a Mangueira e se interessar mais por samba e carnaval, e em 1988 seu disco "Cuidado!", misturando samba e rock, não é bem recebido. Nos anos 90 grava outros discos e participa de festivais como o Hollywood Rock, onde foi uma das maiores atrações, e o Rock In Rio II, onde levou uma vaia histórica.
Alguns discos e um acidente de moto depois, passa quatro anos sem compor, apenas estudando violão clássico, remontando à adolescência. Em 95 volta a compor e lança "Nostalgia da Modernidade". Em 1999, em mais uma atitude polêmica, Lobão brigou com as gravadoras e lançou o CD "A Vida É Doce" com uma estratégia inédita, utilizando bancas de jornais, sites da internet e megastores como pontos de venda, numerando os CDs e desvinculando o lançamento das grandes gravadoras. Entre seus maiores sucessos estão "Vida Bandida", "Vida, Louca Vida", "Chorando no Campo", "Cuidado", "Rádio Blá", "Mal Nenhum" e "Canos Silenciosos".
Em 2001, Lobão lança com sucesso o cd “Lobão 2001 – Uma Odisséia no Universo Paralelo”, juntamente com o especial do show exibido pelo canal Multishow, tornando assim a marca Universo Paralelo conhecida e reconhecida no mercado fonográfico como um dos bastiões do sucesso independente no Brasil. Volta a se destacar com agitador cultural lançando, em 2003, a revista “OUTRACOISA”, em parceria com a L&C Editora. A revista traz participações de grande artistas e pensadores de nossa cultura contemporânea e lança um artista independente a cada número.
Seu último CD, “Canções dentro da noite escura”, lançado em 2005, também foi vendido encartado na revista OUTRACOISA.
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