Ratos de Porão
Uma das mais longevas bandas de punk rock do Brasil (João Gordo, vocal; Jão, substituído por Mingau, guitarra; Jabá, substituído por Walter e depois por Pica-Pau, baixo; Betinho, sendo substituído por Jão, depois por Spaguete e mais tarde por Boca, bateria), os paulistanos Ratos de Porão começaram em 1981, junto com a eclosão do movimento punk no país. Em 1982, estrearam na coletânea “Sub” e participaram do festival O Começo do Fim do Mundo. Dois anos depois, já com João Gordo nos vocais, os Ratos gravaram seu primeiro LP, “Crucificados Pelo Sistema”, que trouxe um punk rock sujo e acelerado ao nível da incompreensibilidade. Em 1986, com o baterista Jão transferido para a guitarra e o baterista Spagueti, foi lançado o LP “Descanse em Paz”. No disco seguinte, “Vivendo Cada Dia Mais Sujo e Agressivo” (1987), a banda seguiu o exemplo dos amigos do Sepultura – começou a fazer sua transição para o heavy metal e gravou versões em inglês para as músicas. Resultado: graças a contatos com selos estrangeiros, em 1988 estavam indo para Berlim gravar "Brasil", seu primeiro disco internacional. Seguiram-se “Anarkophobia” (1991, também gravado em Berlim), “Ratos de Porão ao Vivo” (1992, gravado em São Paulo, já com o baterista Boca) e “Another Crime In Massacreland” (1993). Famosos no circuito punk europeu, os Ratos de Porão aproveitaram o ano de 1995 para gravar os dois volumes de “Feijoada Acidente?”, um com seus clássicos do punk brasileiro, outro com os do punk mundial. Em 1998 lançaram “Carniceria Tropical” e foram homenageados com o disco-tributo “Traidô” – referência irônica o fato de terem sido desde o começo acusados de traidores da causa punk brasileira. No fim dos anos 90, com seu jeito esculhambado, João Gordo popularizou-se como apresentador de programas da MTV Brasil. Para 2000, os Ratos previam o lançamento de “Sistemados pelo Crucifa”, regravação de seu primeiro LP.
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