Simone 25/12/1949
Filha de um cantor de ópera e de uma pianista, nascida em Salvador, mudou-se para São Paulo aos 16 anos, onde desenvolveu carreira como jogadora de basquete. Na década de 70, incentivada por uma amiga, fez um teste para a gravadora Odeon, e logo assinou contrato, gravando seu disco "Simone".
Logo no início da carreira fez turnês pela Bélgica e Estados Unidos. Em 1974 gravou seu segundo LP, "Quatro Paredes", em 76, gravou "O Que Será" (Chico Buarque), tema do filme "Dona Flor e Seus Dois Maridos", de Cacá Diegues. Seus primeiros sucessos de rádio para valer foram "Jura Secreta" (Sueli Costa/ Abel Silva) e "Face a Face" (Sueli Costa/ Cacaso). Em 78, conquistou mais prestígio gravando grandes compositores no LP "Cigarra", com faixa-título de autoria de Milton Nascimento e Fernando Brant e a balada "Medo de Amar nº2" (Sueli Costa/ Tite de Lemos).
Em 79, viria o estouro-mór com a antológica "Começar de Novo" (Ivan Lins/ Vitor Martins), tema do seriado de vanguarda, "Malu Mulher, da TV Globo, estrelado por Regina Duarte. A canção foi incluída no LP "Pedaços", que continha outras pérolas como "Tô Voltando" (Maurício Tapajós/ Paulo Cesar Pinheiro), que tornou-se um dos hinos do período da Anistia Política. No mesmo ano, realizou um show no Canecão sendo a primeira artista a regravar a canção "Pra Não Dizer que Não Falei das Flores", de Geraldo Vandré, proibida até então. Em 81, foi contradada da CBS (atual Sony), onde foi tratada como estrela.
Nos anos seguintes sua carreira foi coroada de êxitos, incluindo megashows em estádios. Entre os maiores sucessos dessa fase estão "Alma" (Sueli Costa/ Abel Silva), "Tô que Tô" (Kleiton/ Kledir), "Um desejo Só Não Basta" (Francisco Casaverde/ Fausto Nilo), "Você É Real" e "Iolanda" (Pablo Milanéz/ Chico Buarque). Em 96, lançou "Café com Leite", CD-tributo a Martinho da Vila, destacando-se a faixa "Ex-amor", em duo com o sambista. Sua carreira no exterior, especialmente em Portugal e nos Estados Unidos, também é bem-sucedida. No Brasil é uma das cantoras mais consagradas, e lança discos regularmente e faz shows sempre para grandes platéias. Iniciou o ano 2000, com o show "Fica Comigo Essa Noite", com clássicos românticos da MPB.
No fim de 2002, Simone lançou seu último disco pela gravadora Universal. “Feminino” foi considerado pela crítica um dos álbuns mais inexpressivos de sua trajetória. A coleção de canções quase aleatória esbarrava no óbvio e pouco acrescentou à sua carreira.
Mas em 2004, já na gravadora EMI, Simone ressurge com “Baiana da Gema”. Tratava-se de uma homenagem ao compositor Ivan Lins, que teve forte presença em sua história. “Baiana da Gema” também rendeu um DVD com registro das gravações em estúdio e participações especiais de Martinho da Vila, Zeca Pagodinho e Dudu Nobre.
O último trabalho da cantora, “Simone ao Vivo” foi lançado em CD e DVD, em 2005. A obra, gravada no Teatro João Caetano (RJ), traz sucessos já consagrados da carreira da artista, como “Sarava, Sarava” e ”To Voltando”, além de canções inéditas como “Então Me Diz “, versão da balada “The Blower's Daughter“ para a novela Belíssima. O disco inclui ainda participações de Zélia Duncan, Ivan Lins e Milton Nascimento.
Logo no início da carreira fez turnês pela Bélgica e Estados Unidos. Em 1974 gravou seu segundo LP, "Quatro Paredes", em 76, gravou "O Que Será" (Chico Buarque), tema do filme "Dona Flor e Seus Dois Maridos", de Cacá Diegues. Seus primeiros sucessos de rádio para valer foram "Jura Secreta" (Sueli Costa/ Abel Silva) e "Face a Face" (Sueli Costa/ Cacaso). Em 78, conquistou mais prestígio gravando grandes compositores no LP "Cigarra", com faixa-título de autoria de Milton Nascimento e Fernando Brant e a balada "Medo de Amar nº2" (Sueli Costa/ Tite de Lemos).
Em 79, viria o estouro-mór com a antológica "Começar de Novo" (Ivan Lins/ Vitor Martins), tema do seriado de vanguarda, "Malu Mulher, da TV Globo, estrelado por Regina Duarte. A canção foi incluída no LP "Pedaços", que continha outras pérolas como "Tô Voltando" (Maurício Tapajós/ Paulo Cesar Pinheiro), que tornou-se um dos hinos do período da Anistia Política. No mesmo ano, realizou um show no Canecão sendo a primeira artista a regravar a canção "Pra Não Dizer que Não Falei das Flores", de Geraldo Vandré, proibida até então. Em 81, foi contradada da CBS (atual Sony), onde foi tratada como estrela.
Nos anos seguintes sua carreira foi coroada de êxitos, incluindo megashows em estádios. Entre os maiores sucessos dessa fase estão "Alma" (Sueli Costa/ Abel Silva), "Tô que Tô" (Kleiton/ Kledir), "Um desejo Só Não Basta" (Francisco Casaverde/ Fausto Nilo), "Você É Real" e "Iolanda" (Pablo Milanéz/ Chico Buarque). Em 96, lançou "Café com Leite", CD-tributo a Martinho da Vila, destacando-se a faixa "Ex-amor", em duo com o sambista. Sua carreira no exterior, especialmente em Portugal e nos Estados Unidos, também é bem-sucedida. No Brasil é uma das cantoras mais consagradas, e lança discos regularmente e faz shows sempre para grandes platéias. Iniciou o ano 2000, com o show "Fica Comigo Essa Noite", com clássicos românticos da MPB.
No fim de 2002, Simone lançou seu último disco pela gravadora Universal. “Feminino” foi considerado pela crítica um dos álbuns mais inexpressivos de sua trajetória. A coleção de canções quase aleatória esbarrava no óbvio e pouco acrescentou à sua carreira.
Mas em 2004, já na gravadora EMI, Simone ressurge com “Baiana da Gema”. Tratava-se de uma homenagem ao compositor Ivan Lins, que teve forte presença em sua história. “Baiana da Gema” também rendeu um DVD com registro das gravações em estúdio e participações especiais de Martinho da Vila, Zeca Pagodinho e Dudu Nobre.
O último trabalho da cantora, “Simone ao Vivo” foi lançado em CD e DVD, em 2005. A obra, gravada no Teatro João Caetano (RJ), traz sucessos já consagrados da carreira da artista, como “Sarava, Sarava” e ”To Voltando”, além de canções inéditas como “Então Me Diz “, versão da balada “The Blower's Daughter“ para a novela Belíssima. O disco inclui ainda participações de Zélia Duncan, Ivan Lins e Milton Nascimento.
Discografia
Discos de carreira
Extras
SIMONE ET ROBERTO RIBEIRO - AVEC JOÃO DE AQUINO (Guitarre) - À BRUXELLES - BRASIL EXPORT / 73
Odeon - 1973
Coletâneas