Paulinho da Viola 12/11/1942
Um dos mais requintados compositores de samba em atividade, letrista e instrumentista aclamado, é filho do violonista e chorão César Faria, do conjunto Época de Ouro. Cresceu no Rio de Janeiro ouvindo em casa canjas de músicos como Pixinguinha e Jacob do Bandolim, e logo aprendeu a tocar violão e cavaquinho.
Passou a freqüentar blocos carnavalescos e em 1962 compôs seu primeiro samba, "Pode Ser Ilusão". No ano seguinte travou conhecimento com os sambistas da Portela, e com seu samba "Recado", em parceria com Casquinha, passou a ser integrante da ala de compositores da escola. Em seguida conheceu Cartola, Zé Kéti e os sambistas da Mangueira, tornando-se freqüentador do bar Zicartola nos anos 60.
Por intermédio de Hermínio Bello de Carvalho participou do espetáculo "Rosa de Ouro", que depois virou disco, e ainda no ano de 1965 gravou, como membro do conjunto A Voz de Morro, os LPs "Roda de Samba" vol. 1, 2 e 3. A partir daí começou a se notabilizar também como cantor, com seu timbre suave e voz doce.
Participou de festivais e em 1968 lançou o primeiro disco solo, "Paulinho da Viola". No ano seguinte sua música "Sinal Fechado", harmonicamente elaborada e mais distante das raízes do samba, venceu o V Festival da MPB, mostrando outro lado de seu talento como compositor. Na década de 70 trouxe o choro de volta à moda convidando o Época de Ouro para participar de seu espetáculo "Sarau".
Alguns de seus maiores sucessos foram sambas em homenagem às escolas: "Sei Lá, Mangueira" e "Foi um Rio que Passou em Minha Vida", sucesso da Portela, sua escola de coração, no carnaval de 1970. Além desses, Paulinho é o autor de muitos clássicos, como "Dança da Solidão", "Choro Negro", "Jurar com Lágrimas", "Guardei Minha Viola", "Argumento", "Amor à Natureza", "Perdoa", "Coisas do Mundo, Minha Nega", "Sentimento Perdido", "Coração Leviano", "Sarau para Radamés", "Pode Guardar as Panelas", "Onde a Dor Não Tem Razão" (com Elton Medeiros), "Rumo dos Ventos", "Prisma Luminoso", "Eu Canto Samba".
Em 1996 a gravadora EMI lançou em CD 11 discos que estavam esgotados, com o objetivo de disponibilizar toda a sua obra. Em seguida lançou o inédito "Bebadosamba" e pouco depois a gravação do vivo, intitulada "Bebadachama". Continua se apresentando em shows com a Velha Guarda da Portela ou individualmente, cativando audiências cada vez maiores com a elegância que já lhe valeu o título de Príncipe do Samba.
Em 2003, Paulinho lança “Meu tempo é hoje”, a trilha sonora de do aplaudidíssimo documentário dirigido por Izabel Jaguaribe, que leva o mesmo título e conta um pouco do cotidiano e dessa grande personalidade da música brasileira. No filme a peculiar e discreta rotina do músico e seus hábitos e costumes desconhecidos do grande público mostrados de perto, assim como encontros musicais inesquecíveis com Marina Lima, Elton Medeiros, Zeca Pagodinho, Marisa Monte e a Velha Guarda da Portela.
Passou a freqüentar blocos carnavalescos e em 1962 compôs seu primeiro samba, "Pode Ser Ilusão". No ano seguinte travou conhecimento com os sambistas da Portela, e com seu samba "Recado", em parceria com Casquinha, passou a ser integrante da ala de compositores da escola. Em seguida conheceu Cartola, Zé Kéti e os sambistas da Mangueira, tornando-se freqüentador do bar Zicartola nos anos 60.
Por intermédio de Hermínio Bello de Carvalho participou do espetáculo "Rosa de Ouro", que depois virou disco, e ainda no ano de 1965 gravou, como membro do conjunto A Voz de Morro, os LPs "Roda de Samba" vol. 1, 2 e 3. A partir daí começou a se notabilizar também como cantor, com seu timbre suave e voz doce.
Participou de festivais e em 1968 lançou o primeiro disco solo, "Paulinho da Viola". No ano seguinte sua música "Sinal Fechado", harmonicamente elaborada e mais distante das raízes do samba, venceu o V Festival da MPB, mostrando outro lado de seu talento como compositor. Na década de 70 trouxe o choro de volta à moda convidando o Época de Ouro para participar de seu espetáculo "Sarau".
Alguns de seus maiores sucessos foram sambas em homenagem às escolas: "Sei Lá, Mangueira" e "Foi um Rio que Passou em Minha Vida", sucesso da Portela, sua escola de coração, no carnaval de 1970. Além desses, Paulinho é o autor de muitos clássicos, como "Dança da Solidão", "Choro Negro", "Jurar com Lágrimas", "Guardei Minha Viola", "Argumento", "Amor à Natureza", "Perdoa", "Coisas do Mundo, Minha Nega", "Sentimento Perdido", "Coração Leviano", "Sarau para Radamés", "Pode Guardar as Panelas", "Onde a Dor Não Tem Razão" (com Elton Medeiros), "Rumo dos Ventos", "Prisma Luminoso", "Eu Canto Samba".
Em 1996 a gravadora EMI lançou em CD 11 discos que estavam esgotados, com o objetivo de disponibilizar toda a sua obra. Em seguida lançou o inédito "Bebadosamba" e pouco depois a gravação do vivo, intitulada "Bebadachama". Continua se apresentando em shows com a Velha Guarda da Portela ou individualmente, cativando audiências cada vez maiores com a elegância que já lhe valeu o título de Príncipe do Samba.
Em 2003, Paulinho lança “Meu tempo é hoje”, a trilha sonora de do aplaudidíssimo documentário dirigido por Izabel Jaguaribe, que leva o mesmo título e conta um pouco do cotidiano e dessa grande personalidade da música brasileira. No filme a peculiar e discreta rotina do músico e seus hábitos e costumes desconhecidos do grande público mostrados de perto, assim como encontros musicais inesquecíveis com Marina Lima, Elton Medeiros, Zeca Pagodinho, Marisa Monte e a Velha Guarda da Portela.
Discografia
Discos de carreira
Extras
A MÚSICA BRASILEIRA DESTE SÉCULO POR SEUS AUTORES E INTÉRPRETES - PAULINHO DA VIOLA E OS QUATRO CRIOULOS
SESC - SP - 2000
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